quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Estudos realizados

Nos estudos realizados, nas interdisciplinas do curso pude observar significativas mudanças, que aos poucos estão mudando nossa sociedade, onde é preciso que a escola acompanhe essas mudanças.
Vivemos em uma época onde o homem, está inserido em um mundo de muita tecnologia que possibilita muitas mudanças no contexto social.
A cada nova geração, o ser humano vai mudando o seu modo de ver, ler, falar e escrever no seu contexto social e cultural. É importante, o professor estar atento a essas mudanças para conseguir, trabalhar com o processo de comunicação formal da escola e informal do cotidiano, valorizando as múltiplas linguagens.
A partir das contribuições de Freire, onde ele propõe uma educação problematizadora, crítica e emancipadora, tornando as pessoas cidadãos conscientes dos seus direitos e deveres. A educação deve possibilitar aos alunos tornarem-se construtores do processo de conhecimentos e a partir daí transformadores de uma sociedade melhor para todos.
Proporcionando um processo de conhecimento com a possibilidade de intervir no real, com a construção de uma aprendizagem significativa. Onde se aprende participando, vivenciando experiências tomando atitudes diante de fatos. Promovendo uma construção crítica da realidade, tornando o aluno consciente deste processo de transformação social.
Através dos estudos realizados observam-se muitos avanços, no decorrer da história, porém ainda temos muitas conquistas para alcançar em uma educação com mais qualidade e na construção de uma sociedade melhor.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Prática Pedagógica

A escola, sendo um local onde circula a diversidade de culturas, precisa incentivar uma prática pedagógica que valoriza o contexto social do aluno, na qual circulam textos escritos dos mais variados gêneros, onde o mesmo está submetido a um verdadeiro bombardeio de gêneros textuais e que é o tempo todo convidado a ler e compreender o que lê.
Devemos em nossa prática pedagógica valorizar o letramento presente no cotidiano dos alunos, pois assim a sala de aula se tornará um ambiente propício à participação dos alunos no processo de construção de significados. Na sala de aula os alunos precisam ter a oportunidade de ouvir, falar, ler e escrever as mais variadas formas de expressão escrita e falada da vida social.
O planejamento é um processo de construção que faz parte do trabalho pedagógico de organização, previsão, decisão entre outros aspectos a fim de garantir a eficiência e eficácia de uma ação na prática docente.
Segundo Bernadete Rodrigues, Planejar é a constante busca de aliar o "para quê" ao "como", através da qual a observação criteriosa e investigativa torna-se, também, elemento indissociável do processo. O planejamento proporciona na prática pedagógica demonstrar um caminho a ser percorrido com a finalidade de se atingir objetivos traçados, visando a busca da autonomia, na construção de conhecimentos, com constante reflexão, tomada de decisão, ação e transformação.
Sendo muito importante, pois é através dele, que o professor da direcionamento ao seu trabalho com a finalidade de auxiliar no processo de ensino aprendizagem, refletindo sobre sua prática pedagógica e também de como pode atingir os objetivos propostos com mais qualidade.
A autora também traz em seu texto uma citação que considerei muito significativa, e que nos leva a refletir sobre o planejamento.
Planejamento é elaborar - decidir que tipo de sociedade e de homem se quer e que tipo
de ação educacional é necessária para isso; verificar a que distância se está deste tipo de
ação e até que ponto se está contribuindo para o resultado final que se pretende; propor uma
série orgânica de ações para diminuir esta distância e para contribuir mais para o resultado
final estabelecido; executar - agir em conformidade com o que foi proposto e avaliar - revisar
sempre cada um desses momentos e cada uma das ações, bem como cada um dos
documentos deles derivados (Gandin, 1985, p.22).

Assim, podemos compreender que, planejar no desenvolvimento do trabalho pedagógico significa elaborar, executar e avaliar. Onde executar consiste em atuar de acordo com o que foi proposto e avaliar é examinar constantemente cada uma das ações.
Outra citação importante que a autora nos traz, que nos ajuda a compreender melhor o planejamento pedagógico.

Quando saio de casa não tenho dúvida nenhuma de que, inacabados e conscientes do
inacabamento, abertos à procura, curiosos, "programados, mas para aprender", exercitaremos
tanto mais e melhor a nossa capacidade de aprender e de ensinar quanto mais sujeitos e não puros objetos do processo nos façamos (Freire, 1997, p.65).

Através das idéias de Paulo Freire foram vivenciadas novas descobertas na educação, onde o planejamento passou por transformações. A partir desta perspectiva os alunos precisam ser desafiados com situações do seu contexto social, através do desenvolvimento do diálogo, interação, pesquisa na busca de conhecimentos através da leitura e releitura do mundo, adquirindo assim uma nova leitura.









Referências


DOLL, Johannes; ROSA, Russel Teresinha Dutra da. A metodologia tem história. In: (orgs.). Metodologia de Ensino em Foco: práticas e reflexões. Porto Alegre: UFRGS, 2004, p.26-29.



_______FREIRE, Paulo. A dialogicidade – essência da educação como prática da liberdade. In: Pedagogia do Oprimido. 40ª edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. p.89-101.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

A importância da educação

A formação e transformação do ser humano são atribuídas à educação, que tem a incumbência de proporcionar os meios adequados para o exercício de sua liberdade, autonomia e humanidade.
Estamos vivendo muitos desafios, sendo um deles, trabalhar com a diversidade percebendo dessa maneira a importância de aprendermos sobre cada povo, cada cultura, cada etnia. Aprofundando a compreensão da composição étnico-racial que nos rodeia, estarão sendo construídos conceitos que superam os preconceitos da discriminação.
A escola é um lugar de encontro e convívio de diversas culturas e etnias em diferentes fases da vida dos sujeitos. Apresentam características diferentes entre as culturas e também entre as pessoas da mesma cultura que precisam ser trabalhadas neste ambiente de uma maneira que possa abolir preconceitos e discriminação.
A partir de alguns trabalhos aparentemente simples realizados em sala de aula podem ser construídas significativas aprendizagens que irá repercutir na sociedade em geral, como forma de instituir novas maneiras de relacionamento entre diferentes grupos sociais. Desse modo gradativamente repercutido também satisfatoriamente na vida humana como um pequeno progresso que ainda têm muitas conquistas para serem realizadas e alcançadas.
Sendo assim no cotidiano escolar, estamos diante da convivência, diversidade com muitos conflitos, onde sempre se busca a cooperação,desenvolvimento, a inclusão autonomia, na construção de aprendizagens significativas em busca da construção de uma sociedade melhor.
Considerei muito significativo os trabalhos e estudos realizados neste eixo. Então percebi a importância de ser colocada em prática uma proposta curricular voltada para a cidadania que deve preocupar-se com as diversidades existentes na sociedade, uma das bases concretas na qual se praticam os conceitos éticos. A contribuição da escola na construção da democracia é promover os princípios éticos da liberdade, dignidade, respeito mútuo, justiça, solidariedade e diálogo, no desenvolvimento da humanidade de cada sujeito.

domingo, 24 de outubro de 2010

A ESCOLA

A escola é um espaço de muitas aprendizagens, onde os indivíduos apresentam características diferentes, no seu desenvolvimento cognitivo, pois é um processo individual, apresentando diferenças nas mesmas faixas etárias que se encontram muitas pessoas. Cada indivíduo tem a sua aprendizagem da sua maneira individual, a partir da sua bagagem, dos seus desejos em conquistar seus objetivos, do seu esforço, das trocas de experiências que realiza na sua vida que tanto lhe auxiliam neste processo de construção de conhecimentos.
A aprendizagem acontece quando a pessoa vai em busca do que julga importante e sente a necessidade de aprender, pois o conhecimento vai se construindo a partir do que a pessoa já sabe e também depende, tanto do propósito e interesse do indivíduo, como do grau de desenvolvimento das capacidades intelectuais, inerentes a pessoa. Assim, a aprendizagem começa quando surge um problema, uma resposta e um estado de confusão e incerteza. Ela começa também quando a pessoa aceita o desafio do desconhecido, do controvertido e se lança a buscar soluções.
O professor tem um papel muito importante nesse processo, de mediador, oportunizando e incentivando situações variadas de diversas dinâmica proposta como trabalho em grupo, pesquisas, troca de experiências, interação, entre outros, oportunizando dessa maneira o desejo de aprender através de descobertas. Porém não é uma tarefa fácil para o professor desempenhar, pois muitas vezes nem tudo que é planejado, funciona da maneira esperada, cabendo ao professor refletir, avaliar e buscar novos caminhos.
Na vida, o ser humano está em busca de maiores conhecimentos para que possa viver melhor, dessa maneira ocorrem muitas descobertas importantíssimas que tanto auxiliam o homem obter, uma evolução muito grande na linha do tempo na história da humanidade.
Na escola ambiente de descobertas, inovações, onde o professor também está sempre aprendendo e busca aprender, demonstrando-se incentivado a aceitar desafios, irá oportunizar seus alunos também a interagirem, superando dificuldades e dessa maneira, realizarem muitas aprendizagens significativas.
O professor também necessita continuar ampliando seus conhecimentos, melhorar e qualificar o seu trabalho, desta forma busca cursos, palestras, seminários, formação como no PEAD, visando uma educação com maior qualidade.
No PEAD, neste quinto semestre houve muita interação, diálogo, pesquisa, nos trabalhos em grupo, onde desenvolvemos significativos trabalhos com muitas descobertas e aprendizagens que com certeza está refletindo no trabalho docente.

sábado, 23 de outubro de 2010

Estudos sobre a escola

Realizando minha reflexão sobre os estudos realizados no Eixo V percebi ainda com mais clareza o quanto foram significativas e de muitas aprendizagens.
Primeiramente foi realizado um estudo sobre a Organização da escola.
A gestão democrática na escola é um processo que vem sendo aos poucos incorporado na organização escolar e que ele não é tão simples, pois em muitos momentos observam-se vestígios de uma herança patrimonialista. Ainda nesta mesma temática obtive muitas aprendizagens sobre os processos de construção da organização escolar em uma perspectiva democrática com a construção do Projeto Político Pedagógico com a participação efetiva de todos os envolvidos no processo.
Pela primeira vez realizei um estudo sobre as concepções e normas de currículo e de avaliação registradas no PPP e no Regimento da escola onde leciono. Neste trabalho pude perceber a importância do estudo e conhecimento dos documentos que regem a vida da escola. Observei também que tinha um conhecimento muito superficial dos mesmos.
O estudo realizado a partir das leituras sugeridas sobre PPP e Regimento Escolar me auxiliaram a perceber, com mais clareza a importância fundamental desses dois documentos na vida escolar, sendo imprescindível estarem em consonância para a construção do processo de uma escola democrática.
Todos os estudos foram muito importantes e significativas para mim, pois pude compreender com mais clareza, como vem acontecendo o processo de gestão democrática na escola.
Os estudos realizados contribuíram na minha compreensão e construção de conhecimentos sobre as formas como estão organizados, bem como as maneiras de funcionamento do sistema de ensino da escola pública,
A partir dos estudos realizados tenho um outro olhar sobre a gestão democrática na escola, percebendo a importância desse processo ocorrer de fato para a melhoria da educação.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Espaço e Tempo

Os trabalhos do Eixo IV, do quarto semestre I, que abordaram o tema espaço e tempo me levaram a refletir bastante sobre esse assunto a partir das leituras e trabalhos realizados.
É importante valorizar o saber do aluno, suas trajetórias, sua realidade. Ocorrendo dessa maneira investigação, envolvimento num processo de construção de conhecimento do grupo através da participação ativa no sentido de desenvolver suas habilidades, possibilitando organizar os dados da realidade em momentos importantes de troca de aprendizagem, construindo concepções e a consciência do seu papel na sociedade.
Dessa maneira a aprendizagem se torna significativa e prazerosa, havendo busca de conhecimentos de uma maneira globalizada promovendo interação entre professores e alunos.
Os embasamentos teóricos proporcionado por estas interdisciplinas foram muito importantes e significativos para mim, pois me auxiliaram a ampliar meus conhecimentos o que está refletindo na qualificação da minha prática docente com os trabalhos desenvolvidos.
Neste semestre elaborei, uma linha de tempo ( quadro cronológico) dos fatos marcantes do início da minha vida profissional e também realizei a atividade com os alunos.
Então fiz uma linha de tempo sobre os meus dez primeiros anos da minha vida docente, onde tive muitas recordações, algumas com fotos de lugares, pessoas e trabalhos realizados com colegas e alunos.
A minha Linha de tempo começa com a realização de um sonho, minha formatura no magistério. Entre os fatos marcantes da minha vida profissional está o trabalho que realizei com os alunos na horta escolar e realização de trabalhos sobre a preservação do Meio Ambiente juntamente com uma colega que estudava Biologia na época.
Também realizei um Projeto com os meus alunos sobre O espaço e tempo, onde foram realizadas várias atividades entre elas, organização do tempo, Linhas de tempo, observação de fotos, relatos e brincadeiras. A turma gostou muito das tarefas propostas e mesmo após o término, muitos alunos continuavam trazendo fotos para a sala de aula.
Realizei também com a minha turma uma atividade que chamamos: As Formas dos Objetos, que foi muito interessante onde envolveu a confecção de brinquedos com materiais de sucata, brincadeira livre e também do brinquedo escondido, desenhos.
Na realização destes trabalhos com os alunos também surgiram muitos fatos interessantes e alguns até curiosos de suas vidas.
Fiquei encantada com o desempenho demonstrado pela turma na realização da atividade que superou as minhas expectativas. "Diz-me, e eu esquecerei; ensina-me e eu lembrar-me-ei; envolve-me, e eu aprenderei."
Essas atividades relatadas foram algumas que das quais realizei onde trabalhei com o auxílio dos embasamentos teóricos estudados no eixo.
Esses trabalhos foram bem significativos para mim, pois me fizeram refletir bastante sobre a importância dos mesmos para a minha formação docente, como também dos meus alunos. Também percebi a interdisciplinaridade presente nos trabalhos propostos.
Foi um semestre onde coloquei em prática os novos conhecimentos construídos durante o mesmo.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A importância da Literatura Infantil

Uma maneira de compreender o mundo é através da literatura infantil, pois proporciona a criança para que tenha uma visão mais ampla de tudo que a rodeia, tornando-a mais reflexiva e crítica, frente à realidade social em que vive atua, desenvolvendo seu pensamento.
É uma maneira de trabalhar com a manifestação de sentimentos e que conduz a criança ao desenvolvimento do seu intelecto, da personalidade, satisfazendo suas necessidades e aumentando sua capacidade crítica. O trabalho com literatura estimula o imaginário, muitas vezes respondendo as dúvidas do indivíduo em relação a tantas perguntas, proporcionando novas idéias para solucionar questões e instigar a curiosidade do leitor.
O texto literário infantil é capaz de exercer fascínio no imaginário da criança. Seja por sua capa, suas ilustrações, por seus diferentes tamanhos, sua representação gráfica ou seu tipo de texto. Torna-se sedutor, sobretudo, quando explora idéias, explana experiências de vida e cruza o mundo real e imaginário.
Através do conto ou de uma história, a criança pode conhecer coisas novas, auxiliando a construção da linguagem, da oralidade, idéias, valores e sentimentos, os quais ajudarão na sua formação pessoal.
Os professores ao incentivarem a leitura e o conto de histórias, motivam as crianças a lerem por prazer e desenvolvendo-lhes a capacidade de sonhar, viver a magia contida nos livros, proporcionando conseqüentemente o gosto pela escrita.
O ambiente escolar é, assim, um meio que precisa prender e cativar o leitor. Como mediador, o professor tem atuação fundamental no processamento da leitura, na escolha dos livros, falas ou produções textuais a serem trabalhadas com os alunos.
Proporcionar a interação com o texto e permitir que a criança faça comparações entre a história que lê com a história da sua vida a partir das suas experiências, é o início de uma relação de aprendizagens múltiplas baseadas na interatividade como fonte de prazer e conhecimento.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O Desenvolvimento da Criança

Foram muito significativos os estudos e aprendizagens construídas na interdisciplina de Psicologia principalmente sobre o desenvolvimento da criança.
Para a epistemologia genética a ação é promotora de aprendizagem. Piaget acreditava que a aprendizagem acontece a partir da ação do sujeito, sendo que essa ação pode ser física ou mental.
De acordo com o referencial Piagetiano, a inteligência não é inata, porém a gênese da razão, da afetividade e da moral acontece progressivamente através de estágios sucessivos, onde a criança organiza o pensamento e o julgamento. O saber é construído e não imposto de fora. Dessa maneira, o desenvolvimento moral acontece juntamente ao desenvolvimento lógico, com aspectos paralelos de um mesmo processo geral de adaptação. Piaget escreveu sobre a construção da moralidade. Nesse texto o autor defende a necessidade de se educar moralmente e fala sobre a importância do papel das relações sociais (interação)nessa educação. Piaget diz que tanto as relações de coação como as de cooperação são importantes.Em um primeiro momento, a coação se faz necessária para que a criança conheça as regras e tenha noções sobre o bem e o mal, o certo e o errado.Estudando a construção da moralidade infantil, descobriu que o desenvolvimento das crianças mostra duas tendências basicamente opostas de moral: “ a moral do dever ”, ou heteronomia, onde uma criança segue as regras fixadas pelas autoridades que a rodeiam pais, irmãos mais velhos, etc, e as obedece por temor à perda de afeto ou ao castigo. É uma moral fruto de um tipo de relação social em que predomina o respeito unilateral e que Piaget chamou de coação; e a “moral do bem”, ou autonomia, resultado da formação na qual a criança pode se ver cada vez mais livre de autoridades e capaz de construir normas entre iguais. É necessário e inevitável que a criança passe pela fase da heteronomia, de obediência à autoridade, para que, depois, o espírito de cooperação possa ser construído, através do respeito mútuo e da reciprocidade. O objetivo da educação moral é a de auxiliar a criança em construir sua autonomia.A educação moral, para Piaget, não constitui uma matéria especial de ensino, mas um aspecto particular da totalidade do sistema, dessa maneira as crianças não devem ter “aulas” de educação moral, mas vivenciar a moralidade em todos os aspectos e ambientes presentes na escola. Assim os trabalhos em grupo são uma atividade facilitadora para a construção da autonomia, pois as crianças trabalhando juntas trocando pontos de vista, discutindo, podem exercer a democracia. De acordo com Piaget, educar moralmente é proporcionar à criança situações onde ela possa vivenciar a cooperação, a reciprocidade e o respeito mútuo e assim, construir a sua moralidade.

“O adulto precisa saber introduzir as regras à criança, argumentando-as através de sua utilidade, pois, como serão referências iniciais para o agir moral, precisam estar amparadas principalmente pela argumentação. O uso das sanções, embora muitas vezes seja necessário para fazer com que a criança cumpra uma regra considerada importante, precisa estar acompanhado de muita argumentação e sentimento de cuidado e não por um simples“capricho” da autoridade.”

Neste sentido tenho uma experiência positiva e gratificante de sala de aula. Tive uma turma de terceira série, que apresentava muita dificuldade de relacionamento, então tive que buscar alternativas para melhorar o relacionamento no grupo, através de leituras sobre o assunto, diálogo possibilitando ao grupo a reflexão sobre as atitudes de cada um. Então resolvemos criar as regras da turma, onde houve muita participação e interação dos alunos. A partir daí, após certo tempo houve uma grande mudança no grupo, que começou a conviver com harmonia. Quando surgia um problema novo, era discutido pelo grupo e na maioria das vezes resolvido sem grandes dificuldades.
A turma continuava trabalhando tranquilamente, quando eu tinha alguma necessidade de me ausentar da sala de aula. Lembro-me de relatos, que nem sempre no horário estipulado para a turma ir ao banheiro, tinham essa necessidade. Então ficou combinado nas nossas regras que poderiam ir no banheiro, quando sentissem necessidade, um aluno por vez. Também funcionou muito bem o combinado, pois saiam e voltavam para a sala de uma maneira muito natural.
Também começamos a fazer várias atividades de integração da turma como piquenique nas proximidades da escola. Aula embaixo das árvores no pátio da escola, passeios pelo bairro, atividades recreativas.
Foi um trabalho com muita persistência e paciência até começarem a surgir os resultados.
Foi para a turma e também para mim uma experiência muito significativa, onde pude vivenciar juntamente com eles a mudança ocorrida no modo de agir de cada um, melhorando consideravelmente o relacionamento no grupo. Também começaram a apresentar valores importantes de respeito, cordialidade, cooperação, justiça, solidariedade no grupo e na comunidade a qual faziam parte.
É fundamental proporcionar em sala de aula, um ambiente de trabalho em equipe com muita interação entre aluno e professor o qual resulta em um processo de ensino aprendizagem mútuo, surgindo a medida que o tempo passa novos avanços, formando cidadãos críticos, criativos e conscientes do seu papel na sociedade.




Referências:

MARQUES,Tânia Beatriz Iwaszko. Epistemologia Genética e Construção do Conhecimento.

PICETTI, Jaqueline. Significações de violência na Escola: Equívocos da compreensão dos processos de desenvolvimento moral na criança?

Cadernos FAPA - N. Especial VI Fórum FAPA – www.fapa.com.br/cadernosfapa 164
REFLEXÕES SOBRE A MORALIDADE NA ESCOLA

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Relembrando o início da caminhada

Agora que estamos no último semestre, recordo do início da minha caminhada no PEAD. Quantas novidades, e muitas expectativas. O mundo da tecnologia se abriu diante de mim. Tantas palavras novas começaram aos poucos a serem incorporadas e usadas no meu vocabulário: Internet, E-mail, Blog, Wiki, Webfólio, Fórum entre tantas outras.
Relendo as minhas postagens referentes ao primeiro semestre lembro-me das dificuldades que passei em relação a tecnologia. Agora percebo o quanto aprendi no uso das ferramentas tecnológicas que é uma necessidade para estarmos integrados ao mundo.
O primeiro semestre foi extremamente significativo para mim, pois o que mais me recordo foi a construção de aprendizagens tecnológica.
A TIC é um recurso pedagógico que pode auxiliar a dinamizar a educação. O conhecimento e o uso da tecnologia trazem enormes vantagens para a prática pedagógica, possibilitando a criação de novos cenários pedagógicos.
Nos dias atuais o computador está se tornando cada vez mais nosso aliado: por que não aproveitar essa ferramenta? As crianças adoram. Existem vários programas em que o usuário pode interagir tornando o aprendizado mais interessante. Assim, o professor pode variar os materiais e atividades , criando a cada dia situações novas e atraentes, afirmando os usos sociais da escrita.
No primeiro semestre foi o início da construção de significativas aprendizagens principalmente referente ao uso da TIC que com certeza farão parte do dia- a- dia da minha vida pessoal e profissional para sempre.

O último semestre

O último semestre chegou e com ele a construção do Trabalho de Conclusão do Curso e a expectativa, preparativos da tão esperada e sonhada formatura.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Valorizar o saber do aluno

É muito importante valorizar o saber do aluno, suas trajetórias, sua realidade. Ocorrendo dessa maneira investigação, envolvimento num processo de construção de conhecimento do grupo através da participação ativa no sentido de desenvolver suas habilidades possibilitando organizar os dados da realidade construindo concepções e a consciência do seu papel na sociedade.
É importante trabalhar as semelhanças e diferenças, pois através dos processos de classificação e das relações que as crianças constroem conceitos.
O trabalho pode partir da criança para o outro, do local para o distante, do presente para o passado fazendo um paralelo, da perspectiva do pequeno grupo para a perspectiva de outros grupos e classes.
Na interação com o mundo social, os alunos vão conferindo significados de acordo com sua lógica de pensamento que vão explicitando e, muitas vezes, materializando através de “erros”. Esses erros são importantes, pois representam pistas, indícios, que permitem inferir as suas concepções sobre o mundo social. Também porque, sobre um alicerce, constituído pelos saberes atuais dos alunos, que, sem dúvida, são impulsionadores de aprendizagens, é possível planejar situações que provoquem novas aprendizagens, pois todo novo conhecimento se origina a partir dos conhecimentos anteriores, como afirma Beatriz Aisenberg (1994, p.138
Existem várias metodologias a serem utilizadas como entrevistas, passeios, maquetes, painéis entre outros que tornam a aprendizagem significativa e prazerosa, havendo busca de conhecimentos de uma maneira globalizada promovendo interação entre professores e alunos.


Referências


AISENBERG, Beatriz e ALDEROQUI, Sílvia (Comps). Buenos Aires: Paidos, 1994. AISENBERG,Beatriz. Para que y como trabajar em el aula com los conocimientos prévios de los alumnos: um aporte de la psicologia didáctica de estúdios sociales para la escuela primaria. In: Didactica de la Ciências Sociales: aportes e relexiones.



NEVES, Iara C. Bitencourt; SOUZA, Jusamara Vieira; SCHÄFFER, Neiva Otero et al (Org.). Ler e escrever: compromisso de todas as áreas. Porto Alegre: Ed. Da Universidade / UFRGS, 1998.

sábado, 3 de julho de 2010

Aprendizagem significativa

Faz-se necessário a escola oferecer ao aluno um ensino que lhe possibilite o conhecimento e a compreensão das relações de tempo e espaço, ou seja, pelo conhecimento da temporalidade das relações sociais, das relações políticas, das formas de produção econômica, das formas de produção da cultura das idéias e dos valores. Transformando-o assim num ser capaz de criticar, analisar, interpretar e transformar os processos históricos, enquanto sujeito do meio em que está inserido. Sendo capaz de ações que contribuam para uma consciência política mais participativa, capaz de refletir sobre as questões e os problemas locais, do país, do mundo, e posicionar-se de forma crítica e coerente.
É importante valorizar o saber do aluno, suas trajetórias, sua realidade. Ocorrendo dessa maneira investigação, envolvimento num processo de construção de conhecimento do grupo através da participação ativa no sentido de desenvolver suas habilidades, possibilitando organizar os dados da realidade em momentos importantes de troca de aprendizagem, construindo concepções e a consciência do seu papel na sociedade.
Dessa maneira a aprendizagem se torna significativa e prazerosa, havendo busca de conhecimentos de uma maneira globalizada promovendo interação entre professores e alunos.





Referências



ANTUNES, Aracy do Rego; MENANDRO, Heloisa Fesch; PAGANELLI, Tomoko Iyda. Estudos Sociais: Teoria e Prática. Rio de Janeiro, ACCESS, 1999.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Buscar um caminho na construção da história dos alunos

O estudo de outros grupos sociais ou povos mostra ao aluno transformações nas concepções de tempo, rompendo com a idéia de um único tempo contínuo e evolutivo para toda a humanidade. Estes estudos demonstram que a realidade é moldada por descontinuidades políticas, por rupturas nas lutas, por momentos de permanências de costumes ou valores, por transformações rápidas e lentas. Hoje, mesmo que professores se neguem a este tipo de trabalho, os estudantes têm toda uma gama de meios de comunicação, que faz com que levem estes questionamentos para dentro da escola.
Sendo assim, não tem sentido um ensino que se restrinja a fatos e acontecimentos do passado sem estabelecer sua vinculação com a situação presente, como não tem sentido analisar os acontecimentos atuais sem buscar sua gênese e sem estabelecer sua relação com outros acontecimentos ocorridos na sociedade como um todo. É imprescindível conhecer o ontem para entender o hoje.
É importante que o aluno identifique a si e seu grupo familiar e reconheça sua participação como agente modificador da sociedade.
Os conteúdos estabelecidos em devem desenvolver a organização e orientação espacial e temporal, noções de cronologia e cartografia, levando o aluno a observar, comparar, identificando semelhanças e diferenças do meio em que vive de uma maneira interdisciplinar.
O professor deve colocar-se como um mediador entre o aluno e as fontes de informações, resolvendo dúvidas e orientando quanto aos procedimentos mais adequados para que os alunos atinjam os objetivos propostos.
Trabalhos bem elaborado, despertam o interesse do aluno por terem relação com a própria vida dele. Torna-se importante que o professor tenha cuidado de buscar um caminho de construção da história dos seus alunos fazendo esta relação com os conteúdos a serem estudados.
“As propostas integradoras favorecem tanto o desenvolvimento de processos como o conhecimento dos problemas mais graves da atualidade. Assim, facilitam o crescimento psicológico do indivíduo, o desenvolvimento das estruturas cognitivas de alunos e alunas, de suas dimensões afetivas e de relação social, de seu desenvolvimento físico, mas também permitem que sejam adquiridos aqueles marcos teóricos e conceituais, métodos de pesquisa, etc, que facultam para analisar, revisar e contribuir para o avanço e o crescimento das diferentes ciências e âmbitos do saber de uma sociedade concreta. Desse modo alunos e alunas preparam-se para enfrentar os problemas cotidianos nos quais estão envolvidos, bem como os que os aguardam em um futuro próximo, porém sem estar pensando se necessitarão uma informação ou destreza matemática, física ou lingüística.” (Santomé, 1998, p.125)





Referências



ANTUNES, Aracy do Rego; MENANDRO, Heloisa Fesch; PAGANELLI, Tomoko Iyda. Estudos Sociais: Teoria e Prática. Rio de Janeiro, ACCESS, 1999.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Estudo da identidade

No currículo escolar é fundamental o trabalho a sobre vida em sociedade, a partir das vivências de cada aluno, por isso a importância de trabalhar o EU, a FAMÍLIA, BAIRRO, MUNICÍPIO, ESTADO ...,onde aconteça interação e trocas de idéias no grupo. Dessa maneira o aluno ampliará seus conhecimentos de vida em grupo, possibilitando a compreensão do mundo social.
O papel do professor deixa de ser o transmissor de informações, para ser o orientador do processo de construção de conhecimentos, possibilitando ao grupo organizar dados da realidade através da participação desenvolvendo suas potencialidades dos alunos
No estudo da identidade (eu), do aluno na proposta educacional deve ser capaz de situar a relação entre o particular e o geral, quer se trate do indivíduo, sua ação e seu papel na sua localidade e cultura, quer se trate das relações entre a localidade específica, a sociedade nacional e o mundo. A partir do trabalho com a identidade, surge a questão das noções de diferenças e semelhanças. A compreensão do “eu” e a percepção do “outro”, que se apresenta como alguém diferente. A identificação das diferenças no próprio grupo de convívio, considerando os jovens e os velhos, os homens e mulheres, as crianças e adultos, tendo consciência de elementos culturais comuns no grupo local e comum a toda população, e ainda, a percepção de que outros grupos e povos, próximos ou distantes no tempo e no espaço, constroem modos de vida diferentes, que viviam, compreendiam o mundo, trabalhavam, vestiam-se e se relacionavam de outra maneira. É importante a compreensão de que o “antepassado” é aquele que legou uma história e um mundo para ser vivido e transformado. Tudo isso possibilita ao estudante, o conhecimento de si mesmo, à medida que conhece outras formas de viver, as diferentes histórias vividas pelas diversas culturas, de tempos e espaços diferentes.
“O homem não pode participar ativamente na história, na sociedade, na transformação da realidade se não for ajudado a tomar consciência da realidade e da sua própria capacidade para a transformar. (...) Ninguém luta contra forças que não entende, cuja importância não meça, cujas formas e contornos não discirna; (...) Isto é verdade se se refere às forças da natureza (...) isto também é assim nas forças sociais (...). A realidade não pode ser modificada senão quando o homem descobre que é modificável e que ele o pode fazer.“ (FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987). .

O trabalho envolve épocas passadas e lugares distantes e tanto no estudo de acontecimentos do presente como no estudo de acontecimentos do passado, é preciso que os alunos a identifiquem fontes de informação, a organizá-las e interpretá-las, a localizar onde os fatos ocorreram e, também, a organizá-los na ordem em que ocorreram. Pois a partir daí se pode conhecer e compreender o modo de vida de pessoas que viveram em outras épocas e ou em lugares distantes daquele no qual vivemos. É entender a nossa vida no presente. Eis então a importância de trabalhar a noção de tempo nas crianças permitindo a elas se localizarem no tempo fazendo-as perceber o passar do tempo sabendo quantificá-lo, representá-lo e compreendê-lo. Assim como trabalhar com a noção de espaço. Por isso a importância do aluno começar pela realização da sua linha de tempo e aos poucos ir ampliando seus conhecimentos até compreender e organizar outras.
Realizei com a turma, um trabalho sobre a linha de tempo de suas vidas. Ocorreu um grande envolvimento na realização do trabalho deles com o auxílio da família. Durante alguns dias vários alunos continuavam a trazer fotos, contando suas histórias. Observei o quanto foi significativo para os meus alunos a realização do trabalho.


Referências

ANTUNES, Aracy do Rego; MENANDRO, Heloisa Fesch; PAGANELLI, Tomoko Iyda. Estudos Sociais: Teoria e Prática. Rio de Janeiro, ACCESS, 1999.

domingo, 20 de junho de 2010

As diferentes etnias

Na prática pedagógica percebo o desafio de trabalhar com a diversidade e a importância de aprendermos sobre cada povo, cada cultura, cada etnia. Aprofundando a compreensão da composição étnico-racial que nos rodeia e assim construindo conceitos que superam os preconceitos da discriminação.

“Formar espíritos abertos à diferença cultural e à sã convivência humana configura porventura o desafio mais instante que se coloca a todos os sistemas educativos que não se demitem de afirmar a sua presença activa na construção de uma história de paz e tolerância, num mundo condenado cada vez mais seguramente à explosão da diversidade”
Roberto Carneiro in Fundamentos de Educação e da Aprendizagem — 21 ensaios para o século 21

Para contribuir nesse processo de superação da discriminação e de construção de uma sociedade livre, justa e fraterna, o processo educacional deve tratar de como se desenvolvem atitudes voltadas para a formação de nova compreensão, de novos vínculos, em relação àqueles que historicamente foram alvo de injustiça.
Mudar mentalidades, superar o preconceito e combater ações discriminatórias são atitudes que envolvem valores de continentes de origem dos grupos que compõem a população brasileira.
Quando a cultura é reconhecida como parte indispensável das identidades individuais e sociais, apresenta-se como um pluralismo próprio da vida democrática. Por isso, fortalecer a cultura própria de cada grupo social, cultural e étnico que compõe a sociedade brasileira é fortalecer a igualdade, a justiça, a liberdade, o diálogo e a democracia.
Conhecer outras etnias significa não só a ampliação de horizontes, mas a possibilidade de trabalhar com esse tema rico e complexo.
A escola pode, com isso não só promover o estudo, a reflexão mas também a compreensão de como se constituem identidades e singularidades de diferentes povos e etnias.



Referências:


FRENETTE, Marco. A cor da infância. Caros Amigos, v.26, mai./1999.


PARÉ, Marilene Leal et allii. Mitos, monstros ou anjos: um estudo sobre heterogeneidade: gênero, raça e tempo de escolaridade. Porto Alegre: Ponto-e-vírgula Assessoria editorial, 1998.

PARÉ, Marilene Leal. A contribuição do estudo sobre o negro para o entendimento das diferenças. Cadernos do Aplicação, UFRGS, Colégio de Aplicação, vol 11, n.º 1, jan-jun/ 1998.

SALZANO, Francisco. Em busca das raízes. Ciência Hoje, vol 5, n.º 25. p. 49-53.

sábado, 12 de junho de 2010

Trabalhar a diversidade

É fundamental desenvolver um trabalho que possibilite o conhecimento e respeito as diferentes etnias da sociedade, dessa maneira auxiliando ao combate do preconceito.
O tema propõe uma concepção da sociedade brasileira que busca estudar a diversidade cultural e étnica que a compõe, compreender suas relações e apontar as transformações necessárias. Considerar a diversidade não significa negar as características comuns, nem a possibilidade de construirmos uma nação, ou mesmo uma dimensão universal do ser humano.

“( ...) as comunidades e as
Culturas, em sua diversidade,
( ...) dão sentido e conteúdo
Ao princípio abstrato da
Igualdade. ( ...) Pertencer a
Uma comunidade implica
Estar ligado a outros por
Sentimentos, afetos,
Identidades compartilhadas.”

Elizabeth Jelin

É a afirmação da diversidade como traço fundamental na construção de uma identidade que se renova permanentemente, e o fato de que a humanidade de todos se manifesta em formas concretas e diversas do ser humano.
Compreender que as culturas são produzidas pelos grupos sociais ao longo de suas histórias, na construção de suas formas de subsistência, na organização da vida social e política, nas suas relações com o meio e outros grupos, na produção de conhecimentos etc.
Trabalhar a diversidade cultural, reconhecendo-a e valorizando-a, é tratar da superação das discriminações, é atuar sobre um dos mecanismos de exclusão, para caminhar na direção de uma sociedade mais democrática.


Referências:



PARÉ, Marilene Leal et allii. Mitos, monstros ou anjos: um estudo sobre heterogeneidade: gênero, raça e tempo de escolaridade. Porto Alegre: Ponto-e-vírgula Assessoria editorial, 1998.

PARÉ, Marilene Leal. A contribuição do estudo sobre o negro para o entendimento das diferenças. Cadernos do Aplicação, UFRGS, Colégio de Aplicação, vol 11, n.º 1, jan-jun/ 1998.

SALZANO, Francisco. Em busca das raízes. Ciência Hoje, vol 5, n.º 25. p. 49-53.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

A importância do teatro na escola

O teatro faz parte da vida escolar com diversas abordagens que se modificaram de acordo com as mudanças que ocorreram na educação. No início foi utilizado como uma forma de aprendizagem de diversos conteúdos, porém mais tarde foi considerado uma disciplina com características próprias que por si só constrói conhecimento.
É possível fazer do teatro um recurso riquíssimo para a aprendizagem de outras disciplinas e transformar jogos e brincadeiras em verdadeiros espetáculos.
Discussões sobre o ensino da Arte procuram refletir sobre a natureza do processo de ensino- aprendizagem artístico, levando a uma reflexão sobre a existência do fato teatral na sala de aula, fazendo um levantamento sobre as condições básicas da teatralidade e procurá-las nas dinâmicas com os alunos para assinalar que potencialmente a aula de teatro é teatro. Esta reflexão será conduzida a partir dos conceitos elaborados por Jacob Guinsburg(2oo1). Ele estabelece que a intenção é o princípio gerador do fenômeno teatral pois este é uma obra realizada a partir de um propósito, de uma deliberação ou de uma vontade.
Aponta também para a existência do texto aqui empregado é ampliado para todo elemento, passível de leitura, com um desígnio e uma ordem referida, então podem se considerar materiais textuais , além da palavra, o gesto, a música, a intenção da fala, os códigos entre outros.
A partir desses apontamentos pode-se afirmar que na escola faz-se teatro.
No trabalho com teatro através do esforço espontâneo surgem ótimos trabalhos utilizando a improvisação e criatividade, onde todas as pessoas são capazes de fazer teatro, dentro de um processo de construção que vai do simples ao complexo.

Através de trabalhos que realizei pude compreender a dimensão que o teatro apresenta e nos possibilita trabalhar na escola com brincadeiras, jogos, improvisação auxiliando os nossos alunos desenvolverem suas potencialidades.
Percebi que tenho muitas possibilidades de trabalha com Teatro, direcionando para que seja prazeroso, despertando o interesse e Participação do grupo. Onde conflitos desaparecem em prol da atividade desenvolvida, ocorrendo mais diálogo, cooperação melhorando dessa forma significativamente os trabalhos desenvolvidos, refletindo na forma de ver e viver o cotidiano.
O teatro pode ser utilizado na escola como reflexão e construção do conhecimento em todas as áreas permitindo um grande progresso aos alunos de uma maneira lúdica.



BRAGA, Hamilton Dias. Teatro-Educação: linhas teóricas e prática em sala de
aula. Porto Alegre: UFRGS, 1986. Dissertação de mestrado, Faculdade de
Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1986.


SANTOS, V.L.B. dos. Brincadeira e conhecimento: do faz-de-conta à
representação teatral. Porto Alegre: Mediação, 2002.


SPOLI, V. Improvisação para o teatro. São Paulo: Perspectiva, 1982.

domingo, 30 de maio de 2010

O trabalho com arte

Através de alguns trabalhos desenvolvidos com minha turma pude observar interação trocas de experiências, vivências, espontaneidade e criatividade.
A criança, antes da escrita formal, já representa graficamente a realidade através de desenho.
O trabalho com arte no desenvolvimento da criança tem uma função cognitiva. Propicia prazer, por ser uma atividade lúdica, criativa, promovendo o desenvolvimento das potencialidades.
A atividade artística tem significado para a criança, enquanto possibilidade de representação da sua realidade ( visão de mundo que possui).
Também é uma possibilidade de reflexão, análise e expressão a serem transformados e incorporados à bagagem de conhecimentos que permite a criança experimentar, ensaiar, procurar e encontrar suas próprias soluções.
Para o grupo apreciação e valorização, para o professor objeto diagnóstico e descobertas.
O trabalho com arte é parte construtiva do processo de construção na aprendizagem das crianças, propiciando vivências lúdicas, estimulando o processo de criação.

domingo, 23 de maio de 2010

Aprender a ler o mundo

Tenho procurado desenvolver trabalhos, com minha turma que lhes possibilitem aprendizagens significativas, desenvolvendo suas potencialidades.
No processo de construção de conhecimentos, a leitura de mundo realmente precede a leitura da palavra e os alunos precisam compreender o mundo que os cerca, que significa falar, refletir e discutir a respeito do mundo, para que assim possam se alfabetizar de uma maneira crítica, emancipadora buscando a transformação da própria condição. Isso se torna possível através do diálogo, partindo do conhecimento de mundo que o indivíduo já possui. A partir daí reconstrói-se por meio da língua, a própria história do sujeito e de sua cultura através do saber individual.
"Educar e educar-se, na prática da liberdade, é tarefa daqueles que pouco sabem - por isto sabem que sabem algo e podem assim chegar a saber mais - em diálogo com aqueles que, quase sempre, pensam que nada sabem, para que estes, transformando seu pensar que nada sabem em saber que pouco sabem, possam igualmente saber mais".
Por isso que, ler e escrever não podem ser processos mecânicos. Deve ser processos criativos de percepção do mundo econômico, social, cultural que resulta num processo mais amplo de conscientização. A consciência só é adquirida se houver um processo dialógico entre o homem e o mundo. Por isso também a importância dos sujeitos no mundo perceberem-se através das suas “leituras”, como agentes da História. Pessoas que fazem a História e que não apenas participam como expectadores.
Toda educação que quer, alcançar êxito na formação da consciência crítica, com o objetivo de transformação da sociedade através de uma verdadeira emancipação dos sujeitos deve embasar-se nestes princípios de educação proposta por Paulo Freire.


Referências


_________ BETTO, Frei. Paulo Freire: a leitura do mundo. Disponível em:http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Profa/col_3.pdf>


_______FREIRE, Paulo. A dialogicidade – essência da educação como prática da liberdade. In: Pedagogia do Oprimido. 40ª edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. p.89-101.

domingo, 16 de maio de 2010

Proposta educativa

No desenvolvimento do Projeto, Eu uma pessoa com minha turma, procuro observar os diálogos, os trabalhos desenvolvidos, suas aprendizagens, as sugestões do grupo para continuar o planejamento de acordo com os interesses demonstrados durante nossas aulas. Em muitos momentos não é uma tarefa fácil de colocar em prática, mas, porém é possível. E o melhor de tudo é a gratificação em poder observar a interação, trocas de idéias, a participação, o interesse da turma e as aprendizagens construídas.
A proposta de Paulo Freire é uma proposta onde professores e alunos ensinam e aprendem juntos, em num diálogo permanente.
É a partir deste saber fundamental: mudar é difícil, mas é possível, que vamos programar nossa ação político-pedagógica, não importa se o projeto com o qual nos comprometemos é de alfabetização de adultos ou de crianças, se de ação sanitária, se evangelização, se de formação de mão-de-obra técnica.” (Paulo Freire, Pedagogia da Autonomia).
Essa nova educação não aceita a constante exploração dos oprimidos. Seria uma educação “para a autonomia, para formar cidadãos plenos, enfim uma educação cidadã”.
De teoria, na verdade, precisamos nós. De teoria que implica uma inserção na realidade, num contato analítico com o existente, para comprová-lo, para vivê-lo e vivê-lo plenamente, praticamente. Neste sentido é que teorizar é contemplar. Não no sentido distorcido que lhe damos, de oposição à realidade [...] (Freire, 1979, p.93).
Paulo Freire garante a inserção do homem na realidade. Deve-se partir sempre das experiências do homem com a realidade na qual está inserido, cumprindo também a função de analisar e refletir essa realidade, no sentido de apropriar-se de uma maneira crítico sobre ela. Suas propostas foram feitas para serem recriadas, conforme o cotidiano, o imaginário, os interesses e os valores, conforme as condições de vida de seu praticante sejam educando ou educadores.

REFERÊNCIAS

_______FREIRE, Paulo. A dialogicidade – essência da educação como prática da liberdade. In: Pedagogia do Oprimido. 40ª edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. p.89-101.

_______ FREIRE, Paulo. O mentor da educação para a consciência.

domingo, 9 de maio de 2010

Atividades significativas

Durante a semana, que antecedeu o Dia de homenagem as mães, realizei com minha turma várias atividades que envolveram os alunos de uma maneira muito significativa.
Percebi durante a realização as atividades, sobre as mães o quanto foi significativo, proporcionar aos alunos um trabalho sobre o reconhecimento da importância da mãe na vida do ser humano. Eles participaram de uma maneira intensa, demonstrando entusiasmo e dedicação.
A escola, sendo um local onde circula a diversidade de culturas, precisa incentivar uma prática pedagógica que valoriza o contexto social do aluno, na qual circulam textos escritos dos mais variados gêneros, onde o mesmo está submetido a um verdadeiro bombardeio de gêneros textuais e que é o tempo todo convidado a ler e compreender o que lê.
Formas de letramento e alfabetismo, contextualizadas
culturalmente, povoam esse mundo letrado do século
XXI, com divulgação impressa, digital e eletrônica,
através de outdoors, filmes, músicas, propagandas,
desenhos, jogos infantis, etc. São marcas e produtos
que alfabetizam crianças, jovens e adultos por meio
do uso dessas novas tecnologias.
(Trindade, 2005, p. 130)


Devemos em nossa prática pedagógica valorizar o letramento presente no cotidiano dos alunos, pois assim a sala de aula se tornará um ambiente propício à participação dos alunos no processo de construção de significados. Na sala de aula os alunos precisam ter a oportunidade de ouvir, falar, ler e escrever as mais variadas formas de expressão escrita e falada da vida social.
Dessa maneira dando também aos alunos a possibilidade de atribuir significados ao letramento, com compreensão,reflexão e participação social.


Referências:

DALLA ZEN, Maria Isabel; TRINDADE, Iole Maria Faviero. A leitura, a escrita e a oralidade como artefatos culturais. In: XAVIER, Maria Luisa (Org.). Disciplina na Escola: enfrentamentos e reflexões. Porto Alegre: Ed. Mediação, 2002. p. 123 -133. (Texto 1 – Módulo 1)

_____________KLEIMAN, Angela B. Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola, 2006. In: KLEIMAN

domingo, 2 de maio de 2010

Cada pessoa tem sua história

Realizei uma atividade muito significativa com a turma sobre: Cada pessoa tem sua história, onde após um diálogo os alunos receberão sua certidão de nascimento. Através da atividade proposta pude observar o diálogo, as trocas de idéias, as descobertas de cada um, o entusiasmo em experienciar a leitura de um documento seu.
A realidade social da criança é o ponto de partida é ponto de chegada, pois dela se extraem os elementos para se pensar o mundo. Observar, entender e ler o mundo só é possível quando a criança descobre sua individualidade e seu papel nos diversos grupos sociais. Quando ela se descobre como parte integrante de uma sociedade.
A descoberta da sua individualidade aponta para a descoberta e o reconhecimento das diferenças e semelhanças entre as pessoas.
Através do trabalho proposto os alunos foram incentivados a buscarem outras fontes de informação sobre sua história de vida, construíram sua linha de tempo, reconhecendo sua identidade e também, reconhecendo as identidades dos colegas da turma, com suas semelhanças e diferenças.
Através das idéias de Paulo Freire foram vivenciadas novas descobertas na educação, onde o planejamento passou por transformações. A partir desta perspectiva os alunos precisam ser desafiados com situações do seu contexto social, através do desenvolvimento do diálogo, interação, pesquisa na busca de conhecimentos através da leitura e releitura do mundo, adquirindo assim uma nova leitura.
Durante a realização do trabalho fiquei fascinada, observando a turma participar, comparar, cooperar, realizar suas descobertas e aprendizagens.



REFERÊNCIAS:


GIROUX, Henry. Alfabetização e a pedagogia do empowerment político. In: FREIRE, Paulo e MACEDO, Donaldo. Alfabetização: leitura da palavra, leitura do mundo. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990. p. 1-27.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Um novo olhar sobre a história

Colocar em prática uma proposta curricular voltada para a cidadania que deve preocupar-se com as diversidades existentes na sociedade, uma das bases concretas na qual se praticam os conceitos éticos. A contribuição da escola na construção da democracia é promover os princípios éticos da liberdade, dignidade, respeito mútuo, justiça e equidade, solidariedade e diálogo.
O grande desafio para a educação é estabelecer conexões entre o que se aprende na escola e a vida de cada etnia, sendo necessário mudar mentalidades, superar o preconceito e combater ações discriminatórias. São atitudes que envolvem estudo, pesquisa e um novo olhar sobre a história do país percebendo os grupos étnicos diversos e diferenciados, apresentando muita riqueza na sua diversidade cultural.
Para a compreensão da trajetória das etnias, é necessário tratar de temas básicos: ocupação e conquista, escravização, imigração e migração de uma maneira diferenciada. Outro aspecto importante é o estudo realizado por cada etnia, mostrando sua verdadeira história, através de palestras, seminários, literatura entre outros.
Dessa maneira aprender a conhecer e respeitar as diferentes etnias, percebendo a diversidade étnica na construção da sociedade brasileira, combatendo o preconceito, a discriminação, a exclusão social, incentivando a tolerância, o respeito, a solidariedade de maneira que a humanidade de todos se manifeste em formas concretas e diversas do ser humano para um convívio harmonioso.

SOUZA, Luciana Beatriz, Vainfas Ronaldo, Brasil de todos os santos, coleção: "Descobrindo o Brasil", Jorge Zahar, Rio de Janeiro, 2000.

LUCIANO, Gersen dos Santos;Os índios no Brasil, quem são e quantos são.Texto extraído de:“O Índio Brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje”. Brasília, 2006


_____. A imagem do índio e o mito da escola. In: MARFAN, Marilda
A. (Org.). Congresso Brasileiro de Qualidade na Educação – Formação de professores:
educação escolar indígena. Brasília: MEC, 2002 c, p. 93-99.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Sala de Aula

O trabalho com variados recursos didático- pedagógicos, que possibilitem os alunos interação com diversos conceitos principalmente os manipulativo que são mais observáveis e concretos para os alunos, torna a sala de aula um lugar onde a aprendizagem se torna mais significativa e eficaz.
“Diferentemente do que diz o senso comum, para quem a aprendizagem é um processo passivo, Piaget (1976, p.37) insiste na idéia de que conhecimento é ação, transformação e estabelecimento de relações, pois, “conhecer um objeto é agir sobre ele e transformá-lo, aprendendo os mecanismos dessa transformação, vinculados com as ações transformadoras. Conhecer é, pois, assimilar o real às estruturas de transformações”.
É muito importante na sala de aula o desenvolvimento do trabalho com as mais variadas formas dos alunos construírem os conceitos através de objetos reais, objetos virtuais, desenhos, produções textuais entre outros. Pois dessa maneira os alunos têm oportunidade de manipulação livre a fim de conhecer o objeto, operar com suas propriedades, ocorrendo também as trocas de idéias no grupo, onde o papel do professor é de mediador.
Assim nas atividades cotidianas o que faz a diferença é a intervenção do professor ou a sua intencionalidade pedagógica. Pois ele precisa conhecer a maneira de pensar da criança a fim de fazer intervenções adequadas para possibilitar que os alunos confrontem suas hipóteses, desequilibrando-se cognitivamente. Então a partir de sua ação sobre o objeto possam estabelecer conexões entre o que sabem e o novo e dessa maneira construam assim um novo conhecimento. Assim também, os alunos irão aos poucos conquistando a tão desejada autonomia intelectual. Segundo Piaget, os adultos estimulam o desenvolvimento da autonomia intelectual da criança quando trocam pontos de vista com a criança, sendo fundamental a interação entre professor e aluno. De acordo com Piaget a aprendizagem acontece a partir da ação do sujeito, podendo ser física ou mental.
“É importante conhecer a psicologia da criança para fazer a escolha pedagógica. O conhecimento não é dado, simplesmente, pela hereditariedade, tampouco provém do mundo por força de uma cópia. Ao contrário, resulta de uma síntese das relações do sujeito com o seu mundo, através da ação.”

“Uma escola ativa não é necessariamente uma escola de trabalhos manuais [...] A atividade mais autêntica de pesquisa pode manifestar-se no plano da reflexão, da abstração mais avançada e de manipulações verbais, posto que sejam espontâneas e não impostas com o risco de permanecerem parcialmente incompreendidas” (PIAGET, 1976, p.74).
Diante de situações problemas onde os alunos encontram significado e podem se envolver usando a criatividade através de um trabalho de equipe, cooperação, respeito e solidariedade, os objetivos propostos serão alcançados com um maior êxito.
“A aprendizagem, segundo Piaget, não se esgota no conceito de aprendizagem no sentido estrito (experiência física); é necessário alargar esse conceito, introduzindo o processo de equilibração ou condição prévia de toda aprendizagem no sentido estrito, ou seja, a experiência lógico-matemática: constrói-se, assim, o conceito de aprendizagem no sentido amplo (lat. s.) no qual verifica-se a nítida submissão da aprendizagem propriamente dita ao processo de desenvolvimento” (BECKER, 1985, p.125).
Os trabalhos realizados em grupos, oportunizam a livre experimentação aparecendo o erro, o acerto idéias espontâneas. Onde os alunos interagem entre si, ocupando uma posição mais ativa em que suas ações, operações e construções de novos conhecimentos sejam oportunizadas, incentivadas, respeitadas e reconhecidas pela turma.
Piaget em seus estudos aprendeu muito através da observação dos seus filhos e também de outras crianças, percebo também que o professor pode aprender bastante observando seus alunos e ir de encontro com muitas teorias estudadas compreendendo-as melhor.


Referências

PIAGET, Jean. O desenvolvimento mental da criança. In: Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense, 1986.

BECKER, Fernando. Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos. In: Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: ARTMED,2001.

BECKER, Fernando. O que é construtivismo In: Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: ARTMED,2001.

MARQUES, Tânia Beatriz Iwaszko. Epistemologia Genética e Construção do Conhecimento.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Planejamento

Na semana passada estive muito envolvida, na elaboração do planejamento, pois é um processo de construção que faz parte do trabalho pedagógico de organização, previsão, decisão entre outros aspectos a fim de garantir a eficiência e eficácia de uma ação na prática docente.
Segundo Bernadete Rodrigues, Planejar é a constante busca de aliar o "para quê" ao "como", através da qual a observação criteriosa e investigativa torna-se, também, elemento indissociável do processo.
O planejamento proporciona na prática pedagógica demonstrar um caminho a ser percorrido com a finalidade de se atingir objetivos traçados, visando a busca da autonomia, na construção de conhecimentos, com constante reflexão, tomada de decisão, ação e transformação.
Sendo muito importante, pois é através dele, que o professor da direcionamento ao seu trabalho com a finalidade de auxiliar no processo de ensino aprendizagem, refletindo sobre sua prática pedagógica e também de como pode atingir os objetivos propostos com mais qualidade
Planejamento é elaborar - decidir que tipo de sociedade e de homem se quer e que tipo de ação educacional é necessária para isso; verificar a que distância se está deste tipo de ação e até que ponto se está contribuindo para o resultado final que se pretende; propor uma série orgânica de ações para diminuir esta distância e para contribuir mais para o resultado final estabelecido; executar - agir em conformidade com o que foi proposto e avaliar - revisar sempre cada um desses momentos e cada uma das ações, bem como cada um dos documentos deles derivados (Gandin, 1985, p.22.
Assim, planejar no desenvolvimento do trabalho pedagógico significa elaborar, executar e avaliar. Onde executar consiste em atuar de acordo com o que foi proposto e avaliar é examinar constantemente cada uma das ações.


DOLL, Johannes; ROSA, Russel Teresinha Dutra da. A metodologia tem história. In: (orgs.). Metodologia de Ensino em Foco: práticas e reflexões. Porto Alegre: UFRGS, 2004, p.26-29.


DALLA ZEN, Maria Isabel; TRINDADE, Iole Maria Faviero. A leitura, a escrita e a oralidade como artefatos culturais. In: XAVIER, Maria Luisa (Org.). Disciplina na Escola: enfrentamentos e reflexões. Porto Alegre: Ed. Mediação, 2002. p. 123 -133. (Texto 1 – Módulo 1)

segunda-feira, 22 de março de 2010

Oitavo semestre

Estamos iniciando, o oitavo semestre do Curso de Pedagogia e caminhamos para as suas etapas finais.
Hoje, foi um dia muito importante para mim, pois abri meu novo wiki que usarei durante o estágio, quantas expectativas! Essa nova etapa do caminho me proporcionará atuar e registrar virtualmente minha prática docente, agora com certeza mais enriquecida com as construções de aprendizagens relizadas ao longo do PEAD.
Também é uma etapa muito siginificativa, pois me aproximo da conqusta da realização de um grande sonho!