quinta-feira, 28 de maio de 2009

Estágios das operações concretas



A partir dos estudos realizados participei também do Fórum sobre os estágios do desenvolvimento. Escolhi falar sobre o estágio das operações concretas pois foi o que tive mais curiosidade. Pois trabalho com a alfabetização e pude perceber através das leituras realizadas que muitos dos meus alunos se encontram nesse estágio.
Minha participação no fórum
Trabalho com uma turma de segundo ano, onde as idades variam entre sete e nove anos. A partir dos estudos realizados pude observar que a maioria dos meus alunos se encontram no período operatório concreto. É nesta etapa que o pensamento lógico, objetivo, adquire preponderância. Ao longo dela as ações interiorizadas vão se tornando cada vez mais reversíveis, móveis e flexíveis. A criança é capaz de construir um conhecimento mais compatível com o mundo que a rodeia. A criança desta etapa é operatória porque o seu pensamento é reversível. Ela consegue retornar mentalmente ao ponto de partida. Também nesta fase tem a noção de conservação.
Por meio de alguns trabalhos realizados, observei na turma os alunos que estão na fase operatório concreto. Através das atividades de cálculo mental, classificar, ordenar e seriar que realizaram com segurança e autonomia.
Cada uma dessas fases é caracterizada por formas diferentes de organização mental que possibilitam as diferentes maneiras do indivíduo relacionar-se com a sua realidade.
Todos os indivíduos vivenciam essas 4 fases na mesma seqüência, porém o início e o término de cada uma delas pode sofrer variações em função das características da estrutura biológica de cada criança e da riqueza (ou não) dos estímulos proporcionados pelo meio ambiente em que ela estiver inserida.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Estágios do Desenvolvimento


Realizei um estudo muito proveitoso, sobre os quatro estágios do desenvolvimento da criança. A partir deste estudo destaquei as características principais de cada estádio. Obtive muitos conhecimentos pois foi um estudo mais aprofundado sobre o tema.
Esse estudo foi muito importante pois me trouxe auxílio no meu trabalho docente e também para a minha vida.


Aprender é proceder a uma síntese indefinidamente
renovada entre a continuidade e a novidade
(INHELDER, BOVET e SINCLAIR,1997, p.263).









Estágios do desenvolvimento

De acordo com as leituras realizadas, o desenvolvimento cognitivo da criança segundo Piaget é sequencial e caminha de estruturas mais simples para estruturas mais complexas. A maturação, assimilação, acomodação, a experiência, a interação social e a equilibração se inter-relacionam no desenvolvimento mental.
O desenvolvimento passa por fases ou estágios que são os mesmos para todos os indivíduos e se sucedem na mesma ordem. Mas as crianças podem passar de um estágio para outro em idades diferentes. As idades médias que caracterizam cada estágio podem variar de uma criança para outra, de acordo com o meio social no qual está inserida que influencia no processo de modo, a acelerar, ou retardar sua manifestação.
Essas fases são caracterizadas por estruturas mentais diferentes construídas pelo próprio sujeito em interação com o mundo que o cerca.
Nos estágios evolutivos: A ordem de sucessão das aquisições é constante; todas as estruturas construídas num determinado estágio vão integrar reorganizando-se na construção das estruturas seguintes; cada estágio é uma estrutura de conjunto, que comporta ao mesmo tempo um nível de preparação e acabamento, inserido num processo de formação que traduz os mecanismos do pensamento humano.
Cada estágio se caracteriza pelo surgimento de estruturas originais que diferem das estruturas anteriores pela natureza de suas coordenações e pela extensão do campo de aplicação. Essas estruturas correspondem a características do estágio que a criança se encontra por um determinado tempo, pois são alteradas pelo desenvolvimento subseqüente, em função da necessidade de uma melhor organização.
Este conjunto de processo de formação constitui o próprio desenvolvimento humano, que segundo Piaget pode ser conceituado “como um processo de equilibração progressiva que tende para uma forma final, das operações formais”.
Os quatro estágios do desenvolvimento e faixa etária aproximada.
O primeiro estágio é chamado de sensorio-motor, que vai mais ou menos de 0 a 2 anos. Neste estágio a atividade intelectual da criança é de natureza sensorial e motora. A principal característica desse período é a ausência da função semiótica, isto é, a criança não representa mentalmente os objetos. Sua ação é direta sobre eles. Essas atividades serão o fundamento da atividade intelectual futura. A estimulação ambiental interferirá na passagem de um estágio para o outro.
O segundo é o estágio pré-operacional, que ocorre mais ou menos de 2 a 6 anos: a criança desenvolve a capacidade simbólica; "já não depende unicamente de suas sensações, de seus movimentos, mas já distingue um significador (imagem, palavra ou símbolo) daquilo que ele significa (o objeto ausente), o significado". Este período caracteriza-se: pelo egocentrismo: isto é, a criança ainda não se mostra capaz de colocar-se na perspectiva do outro, o pensamento pré-operacional é estático e rígido, a criança capta estados momentâneos, sem juntá-los em um todo; pelo desequilíbrio: há uma predominância de acomodações e não das assimilações; pela irreversibilidade: a criança parece incapaz de compreender a existência de fenômenos reversíveis, isto é, que se fizermos certas transformações, somos capazes de restaurá-las, fazendo voltar ao estágio original, como por exemplo, a água que se transforma em gelo e aquecendo-se volta à forma original.
O terceiro estágio das operações concretas, ocorre mais ou menos dos 7 aos 11 anos: a criança já possui uma organização mental integrada, os sistemas de ação reúnem-se em todos integrados. Piaget fala em operações de pensamento ao invés de ações. É capaz de ver a totalidade de diferentes ângulos. A criança desta etapa é operatória porque o seu pensamento é reversível. Ela consegue retornar mentalmente ao ponto de partida. Conclui e consolida as conservações do número, da substância e do peso. Apesar de ainda trabalhar com objetos, agora representados, sua flexibilidade de pensamento permite muitas de aprendizagens.
O último é o estágio das operações formais, que acontece mais ou menos dos 12 anos em diante: ocorre o desenvolvimento das operações de raciocínio abstrato. A criança se liberta inteiramente do objeto, inclusive o representado, operando agora com a forma (em contraposição a conteúdo), situando o real em um conjunto de transformações. A grande novidade do nível das operações formais é que o sujeito torna-se capaz de raciocinar corretamente sobre proposições em que não acredita, ou que ainda não acredita, que ainda considera puras hipóteses. Tem início os processos de pensamento hipotético-dedutivos.

sábado, 23 de maio de 2009

Resumo do texto: Perguntas Inteligentes



Após recebermos orientações, material exemplificando, troca de idéias, diálogos no grupo, na interdisciplina do Seminário Integrador as aprendizagens tornaram-se ainda mais significativas. Pois estou aprendendo a realizar um importante trabalho que é de fazer resumo. Este conhecimento adquirido de Elaborar Síntese, me ajudará na realização dos trabalhos acadêmicos e também no meu trabalho docente.

Trabalho realizado pelo meu grupo sobre o resumo do texto:

Perguntas Inteligentes

As discussões feitas sobre as teorias pedagógicas, metodologias e concepções sobre o processo de aprendizagem trouxeram novas discussões sobre as atividades pedagógicas e surge uma proposta metodológica para provocar uma mudança na escola: os Projetos de Aprendizagem.
Projeto de Aprendizagem é uma proposta de trabalho que nasce dos interesses e necessidades dos alunos buscando saciá-las de forma autônoma.
Através das situações de confronto e de um princípio de liberdade e interação os alunos constroem seus novos conhecimentos.
Aos professores especialistas, cabe mediar, acompanhar e desafiar os alunos para novos pontos de vista. O professor mediador precisa deixar de ser o centro da atenção e razão das aprendizagens abrindo espaço à participação, favorecendo a autonomia mantendo vivos o interesse e a atenção dos alunos.
Essa mudança é complexa, pois vão mudar a base teórica dos educadores.
Ao mediador cabe abrir novos caminhos frente a questões desafiadoras que vão gerar novos conteúdos, que depois de explorados, possibilitam a construção de novos conhecimentos.
O encadeamento e sucessão de pergunta, resposta, nova hipótese, nova pergunta, dá coerência e unidade ao interrogatório cooperativo.
Os questionamentos mudam sua função em sala de aula e vão além de perguntas que buscam o que está na memória. Irão desestabilizar, provocar discussões, reflexões, análises e críticas, sendo isso essencial para a formação do cidadão.

Aprendizagem

A partir da abordagem teórica trabalhada neste semestre que entende a aprendizagem e o ensino como processos distintos nos foi proposto, a realização de um relato sobre uma aprendizagem pessoal.
Então refleti muito e lembrei de muitas aprendizagens significativas que ocorreram na minha vida. E também a constatação que muitas dessas aprendizagens não ocorreram na escola, mesmo sendo um local que nos propicia grande parte dos nossos conhecimentos.
Então relatei a seguinte:

Aprendizagem

Essa aprendizagem que construí foi muito importante na minha vida. Ela iniciou quando minha mãe começou a realizar acompanhamento médico de rotina a alguns anos atrás.
Tudo começou em certo dia quando ela consultou com um médico que estava no plantão, pois meu irmão estava cortando grama e minha mãe estava perto e voou em seu pé, algo que há machucou um pouco. Então logo a levamos para consultar.
Chegando lá conhecemos o doutor Wilson, que já estava terminando seu horário de plantão, mas mesmo assim a atendeu prontamente. Ele manteve um diálogo que nos cativou e minha mãe, decidiu que gostaria de continuar consultando com ele.
Então a partir daí ela sempre consultava com o doutor Wilson para realizar seus exames de rotina e quando necessário, ele a encaminhava para outro especialista também.
Foi acompanhando minha mãe nas consultas com o doutor Wilson, ouvindo suas explicações com muita calma e transmitindo-me muita segurança, comecei a me interessar por assuntos referentes à área da saúde. Então passei a comprar alguns livros, revistas sobre o assunto. Nas minhas leituras de jornais sempre gosto de ler matérias sobre saúde.
Depois de algum tempo minha mãe começou apresentar problema de pressão arterial, novamente o doutor Wilson foi uma pessoa muito importante nessa fase, pois nos orientou com sua eficiência e tranqüilidade. Então, ela foi encaminhada para ter acompanhamento por um cardiologista, que orientou o controle de sua pressão arterial por certo tempo. Após ter que ir a farmácias muitas vezes para minha mãe verificar a pressão, decidimos comprar um aparelho para poder dar mais conforto para ela.
Após comprar o aparelho, ler as instruções, também fui até a clinica com a minha mãe pedir orientação ao doutor Wilson, que mais uma vez foi um médico excelente, e me deu as orientações importantes para eu poder utilizar o aparelho com segurança.
Hipertensão Arterial é uma patologia conhecida popularmente por “ pressão alta” e é caracterizada quando a pressão que o sangue exerce sobre as artérias é maior que o esperado, isto é, há elevação da pressão arterial. A pessoa que tem pressão arterial elevada é chamada de hipertensa.
Pressão arterial normal:
pressão sistólica normal varia de 110 a 130 mmHg
( máxima).
Pressão diastólica normal varia de 65 a 75 mmHg (mínima).
Hipertensão: pressão arterial elevada.
Hipotensão: pressão arterial baixa.
Pressão Convergente: é quando a sistólica e diastólica se aproximam.
Pressão Divergente: é quando a sistólica e diastólica se distanciam.
Então comecei a verificar a pressão arterial da minha mãe, conforme orientações recebidas do doutor Wilson.
Procedimentos: deixar a pessoa deitada ou sentada com o braço apoiado e a palma da mão virada para cima
- expor o braço da pessoa
- apertar uniformemente o manguito, 4 cm acima da prega do cotovelo, prendendo-o;
-localizar a artéria braquial e colocar sobre ela o diafragma do estetoscópio;
- fechar a sonda de ar que se comunica com o manômetro e insuflar ar até que atinja 200 mmHg ou mais;
- liberar o ar ao nível de 2 a 3 mm por batimento cardíaco e observar atentamente. Registrar o primeiro som como a pressão sistólica. Continuar liberando o ar do manguito lentamente até que haja uma mudança de som. De claro e regular, passara a abafado. Registrar este número como pressão diastólica.
-deixar que o restante do ar escape rapidamente;
Remover o manguito e deixar a pessoa confortável.
Os sintomas mais frequentes da hipertensão arterial são dor de cabeça na região da nuca, acompanhada de enjôo, perda de memória e às vezes depressão. As alterações da respiração, palpitações e dor no peito também podem ser reflexos de uma circulação irregular.
Muitas vezes “crise de pressão alta” é desencadeada por abuso de sal na dieta ou por estresse emocional.
As pessoas que sofrem de hipertensão deve submeter-se a um controle para evitar complicações. Por isso é essencial procurar atendimento médico e, principalmente seguir as orientações prescrita em relação a dieta, aos medicamentos e a um novo regime de vida ( com prática de uma atividade física regular e com supressão do fumo e do álcool).
Pessoas que tem aparelho de pressão devem, após certo tempo de uso conferir o aparelho utilizado com outro de uma clinica para ver se ainda está funcionando corretamente.
Essa minha aprendizagem, aconteceu com o auxilio do doutor Wilson e com ela pude auxiliar outras pessoas.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

O DILEMA DO ANTROPÓLOGO FRANCÊS


Na Interdisciplina Filosofia da Educação participei de um intenso Fórum onde fomos divididas em grupos, onde um grupo tinha que defender a decisão tomada pelo antropólogo e o outro contestar. O fórum iniciou partir da leitura do texto: O dilema do antropólogo francês e depois tivemos outras, O juízo moral e O Pensamento crítico e moralidade.
Através deste fórum tivemos a oportunidade exercitarmos a nossa argumentação individual e também através da formalização dos argumentos do grupo.
Coloco aqui, as partes principais do desenvolvimento deste trabalho.

Primeira refutação do grupo:

Gurias, nós somos as alunas do grupo 7 que seguem da Nilsa até a Sandra Marquez.Tivemos como tarefa refutar a atitude do antropólogo em não difundir a verdade entre os habitantes daquele lugar distante. Temos a convicção que uma mentira seguida de outra :primeiro em mentir para os nativos que ele era o mensageiro dos deuses e a partir dessa mentira, veio outra pior de que todos os homens brancos são mensageiros dos deuses.Com essa concordância ele não legitimou a crença daquele lugar, mas colocou os habitantes no risco de se tornarem escravos de homens brancos que chegarem por lá e não tiverem o bom senso para lidar com a situação.Não falando a verdade colocou-os em uma situação de dominação e inferioridade. Só pode ter contato com Deus aqueles que tiverem a pele branca.

Segunda refutação do grupo:

Sempre existem e existirão motivos para mentir e provavelmente ao fazê-lo, daremos um motivo nobre, assim como Claude. Ele não pertencia a ilha, mas deveria se perguntar: Se meu povo estivesse vivendo situação semelhante, não seria melhor que ele tivesse logo as vendas retiradas dos olhos?
Todas as profissões têm seus quesitos éticos, mas de forma alguma podem ferir a ética humana, caso contrário, estaríamos expostos a todo tipo de desmandos e loucuras em nome da ciência e do profissionalismo. Além do que, ao exemplo de nós professores não precisamos nos mudar para a casa de um aluno com problemas, para cumprir um dever moral e profissional de intervir em situações penosas ou de risco.
Neste sentido, vale a pena pensar em primeiro momento, quem seria o maior beneficiado deste pensamento. Os nativos ou o antropólogo?
Pois naquele local, além de estar em ambiente propicio para desenvolver seu trabalho, ainda estaria em situação privilegiada quanto ao respeito dos habitantes.
Se romper com paradigmas ultrapassados ou tendenciosos, desmistificando velhas crenças não fossem necessárias, com certeza, a humanidade ainda estaria queimando pessoas em fogueiras ou escravizando irmãos.

Minha opinião na Versão Final


Para participar novamente do Fórum, realizei nova leitura do texto “O dilema do antropólogo francês”, assim como dos textos sugeridos pela interdisciplina, e também as postagens realizadas por mim e pelas colegas. Minha opinião não mudou, continuo pensando da mesma forma, que o antropólogo agiu errado, deixando que os nativos acreditassem que ele era um deus branco e que todos os homens brancos fossem deuses. O antropólogo teve a oportunidade de se redimir da primeira resposta, da primeira mentira, quando os nativos lhe fizeram a segunda pergunta: “todos os homens brancos são mensageiros dos deuses, ou as nossas crenças estão erradas?”. Ele poderia naquele momento, ter explicado para eles, sobre a realização do seu trabalho e também dizer que não poderia responder sobre suas dúvidas. Deixando-os livres para a tomada de decisão sozinhos, como sempre fizeram e portanto sem sua interferência.
Assim como, sendo um profissional competente sabia que a cultura passa de geração para geração, porém vai sofrendo alterações, já que os povos vão se adaptando as situações que vão aparecendo, situações estas que podem estar relacionadas a questões ambientais ou sociais. Sua visita a aquele povo com certeza já deixaria marcas e não permaneceria mais intacta.
Ao mentir para manter a crença dos nativos só aumentou a interferência que ele já estava causando com sua presença. Ele também tinha consciência que sua mentira poderia trazer graves prejuízos aos nativos.
Porém, parecia que só estava preocupado com o seu trabalho, com o resultado de sua pesquisa e em garantir a sua sobrevivência, esquecendo-se da sobrevivência daquele povo ao qual ele estava enganando.
Penso também, que sempre o mais importante é a verdade, pois o antropólogo colocou outras pessoas em risco para atingir seus objetivos.

FINALIZAÇÃO DO FÓRUM

A partir das trocas neste fórum e das argumentações contras e a favor da atitude do antropólogo, concluímos que a grande questão do dilema são os valores que para alguns colegas são determinados por cada cultura e para ouros colegas alguns valores ultrapassam esta barreira e são considerados valores universais. No ponto de vista do grupo, consideramos a verdade como um valor universal, acreditando que estes transcendem as culturas regionais/locais e determinados grupos de pessoas, sendo inerentes à qualidade de ser humano.
No caso do antropólogo, dizendo a verdade ou mentindo ele estaria interferindo na cultura, e nesta situação tendo que escolher qual atitude tomar, o menos sofrível para aquele povo seria falar a verdade, para que eles não sofressem com influências de todos homens brancos que fossem dizer-lhes qualquer coisa, pois caso eles acreditassem que tudo era verdade por eles serem mensageiros dos deuses poderiam ser desta condenados à escravidão.
O antropólogo possuía um conhecimento diferenciado do que os habitantes daquele lugar por ser antropólogo, e por isso deveria expor que a cor da pele representa uma maior ou menor concentração de melanina, substância responsável pela pigmentação; e não que a mesma representa sinal de divindade. Portanto, nossa idéia de defender a verdade como um valor universal vai contra a atitude do antropólogo, que deveria ter preferido dizer a verdade à mentir.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Mosaico étnico-racial

Na Interdisciplina Questões Étnico-Raciais na Educação: Sociologia e História no enfoque II, nos foi proposto a elaboração de uma atividade e a posterior aplicação com a turma de alunos, sobre o seguinte assunto, (Diversidade na escola: mosaico étnico-racial). Então realizei a atividade conforme o solicitado. Porém me surpreendi com o envolvimento, participação e desempenho dos meus alunos na realização da atividade proposta que ficou muito interessante.



Esta atividade, foi realizada conjuntamente com as turmas 2 A 3 e 2 A 4, de segundo ano.
Inicialmente, foi pedido para os alunos conversarem com a família sobre a sua origem.
Na aula, a maioria dos alunos contou o que família havia falado em casa.
Logo após foi realizado a leitura do poema:

GENTE

Tem gente de todo jeito:
Gente pra quem quiser ver
Gente grande e pequena,
Gente que não quer crescer.

Gente que fala, gente que ouve,
Gente que fica emburrada,
Gente que corre, que dança
Gente que anda sentado.

Tem gente de todo jeito:
Gente pra quem quiser ver
Gente de cabelo preto,
Gente de cabelo loiro.



Gente de cabelo liso, crespo
Fino ou anelado
Gente de olhos castanhos
Azuis ou puxados.

Todos têm seu papel
E um lugar neste mundão.
Cada um com sua vida,
Cada um com seu jeitão.

Jane Emirene

Após a leitura do poema dialogamos sobre o mesmo.
Então pedi para formarem duplas. Observar o colega e fazer um desenho. Quando os alunos terminaram o desenho, formamos um círculo, onde falaram sobre as características pessoais do seu colega. Primeiramente falar o nome do colega depois sobre seu cabelo, sua pele, seus olhos, do que gosta de comer, brincar e o que descobriu de interessante.
Continuando o trabalho, propus para a turma recortar de revistas fotos de pessoas com características semelhantes as suas, para montarmos um painel representando um desenho. Então houve várias sugestões para a montagem do nosso painel. Realizamos uma votação e a mais votada foi o navio.
Após a realização do trabalho a turma foi questionada e chegou a seguinte conclusão: Confeccionamos o nosso mosaico- étnico racial para mostrar a nossa descendência.
Observamos o nosso mosaico étnico-racial e definimos que ele simboliza as viagens dos nossos antepassados, as mudanças de um lugar para o outro, o encontro nos lugares distantes, a união e laços de amizades com pessoas diferentes.
A turma apresentou um grande envolvimento na realização do trabalho, participando de uma maneira construtiva, demonstrando compreensão e naturalidade com o tema étnico- racial desenvolvido na atividade proposta.
Observaram que somos uma mistura de raças e somos todos diferentes, cada pessoa apresenta suas características
de acordo com sua família.
Aqui as o registro dos alunos confeccionando o trabalho e mais abaixo, está à foto do nosso Mosaico étnico_racial.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Ação: Proposta de Atividade



O tema da nossa aula de Psicologia foi a Ação que, segundo a epistemologia genética é promotora de aprendizagem. Piaget acreditava que a aprendizagem acontece a partir da ação do sujeito, sendo que essa ação pode ser física ou mental.
Então a partir das leituras sugeridas que me possibilitaram muitas aprendizagens. Com o desafio proposto pela professora parti para a ação e apresentei o seguinte trabalho.

ATIVIDADE DO:

PALHAÇO SABIDO


Trabalho elaborado para minha turma de segundo ano.
O objetivo da atividade é construir o conceito de adição e subtração simples.
As tarefas devem ser realizadas em grupo.
São necessários os seguintes materiais para a realização deste trabalho
Cartolina, tesoura, Papel crepom, Lã,Canetas hidro cor, Fichas com atividades, Caixa de sapato, Lápis, borrachas, Garrafas, Livros, Folhas.
Os procedimentos para a realização deste trabalho é o seguinte:
Desenhar um palhaço na cartolina e recortá-lo. Desenhar, com canetas hidro cor, o rosto do palhaço. Com a lã fazer os cabelos e utilizando o papel crepom fazer uma gravata.
Com um pedaço de cartolina, fazer três bolsos. Um na camisa e os outros dois na calça.
Preparar cartões com as atividades do palhaço sabido.
Afixar o palhaço na parede da sala ou no mural e apresentá-lo a turma, dizendo que o palhaço sabido trouxe várias atividades, que estão no seu bolso, para a turma se divertir, através da realização das mesmas.
Iniciam-se as atividades, sorteando um aluno de cada vez , para pegar o cartão, com as tarefas no bolso do palhaço sabido.
Após ter o seu nome sorteado, o aluno deverá ir buscar o cartão no bolso do palhaço e entregar para a professora, que lê a tarefa para o grupo realizar.
Sobre a mesa há 5 livros e no armário há mais 2. Reunindo todos os livros
quantos livros teremos?
Um aluno tem 6 lápis. Seu colega tem 3. Reunindo todos os lápis em uma classe, quantos lápis eles terão?
Pode ser feito outras cartinhas, variando as quantidades.
Distribuir uma folha de papel para cada aluno, onde estão desenhados três círculos de cores diferentes (azul, vermelho e verde ). A professora Pede às crianças
que coloquem no círculo vermelho 3 lápis e no círculo azul, 2. Feito isto, peça que juntem, no círculo verde todos os lápis.
Questionamentos: Quantos lápis estão reunidos no círculo verde?
Repetir a esta atividade várias vezes, alterando a quantidade de objetos e a forma de apresentação.
Solicitar que um aluno coloque 5 borrachas dentro de uma caixa. Depois, pedir que ele retire 3 e que ao final verifique quantas ficaram na caixa. Também variar a quantidade e os objetos.
Solicitar, para alguns alunos formar, na frente da turma, uma fila (até 9). Pedir a um aluno, que não esteja na fila, que observe a quantidade de colegas na fila e depois vire de costas. Sem falar, retire alguns alunos da fila e diga à criança de costas que se vire. Em seguida, perguntar:
Quantos colegas havia na fila?
Quantos colegas ainda ficaram?
Quantos saíram?
Repetir a atividade com outros alunos, sempre mudando o número de alunos da fila.
Desenhe 6 pirulitos e depois pinte 4.
Após a realização da atividade, responda:
Quantos pirulitos você desenhou?
Quantos você já pintou?
Quantos faltam pintar?
Agora pinte os pirulitos que ainda faltam pintar.
Colocar sobre a mesa 2 agrupamentos de garrafas, um com 3 e o outro cinco.
Pedir a um aluno que complete o segundo grupo e responder a seguinte questão:
Quantas garrafas você precisou colocar para que as quantidades ficassem iguais?

O mundo do objeto fornece o conteúdo (assimilação), o mundo do sujeito cria
novas formas (acomodação), a partir das formas dadas (reflexos) na bagagem
Hereditária. Posteriormente, as próprias formas, construídas por este processo de
Abstração reflexionante, transformam-se em conteúdos a partir de cuja assimilação
constroem-se novas e mais poderosas formas. É a ação do sujeito que constrói
este novo e fascinante mundo: o mundo do conhecimento – como forma e como
conteúdo (BECKER, 2001a, p. 20)

Através da manipulação de variados materiais concretos, experimentação, diálogo, questionamentos, erros, interação, variação de atividades, os alunos irão construir o conceito da adição e subtração trabalhado na atividade proposta.
Através da atividade é desenvolvido o cálculo de maneira prazerosa, interessante possibilitando a interação entre os alunos, com ajuda mútua que leva a construção da autonomia.
Análise: Através da atividade proposta os alunos manipulam diversos materiais, construindo e formulando hipóteses, refletindo, acontecendo dessa maneira o processo de assimilação e acomodação. De uma maneira lúdica os alunos construirão novos conhecimentos.

Argumentação

Na interdisciplina de Filosofia da Educação, no primeiro trabalho realizamos uma leitura bem interessante de um texto explicativo sobre argumentação. Após foi solicitado a seguinte atividade: Formalizar cinco argumentos, indicando premissas e conclusão.
Aparentemente o trabalho parecia simples, mas ao realizá-lo exigiu-me novas leituras e reflexão para a execução da tarefa proposta.

Link do trabalho



https://www.ead.ufrgs.br/rooda/webfolio/abrirArquivo.php/Usuarios/16724/Disciplinas/9284/argumento_nilsadasilva.doc

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Ancestralidade


A primeira atividade da interdisciplina Questões Étnico-raciais na Educação foi muito significativa. Pois pude observar fotos minhas e de meus familiares. Revi fotos de momentos felizes e inesquecíveis observando os detalhes atentamente com um olhar crítico, percebendo minha ancestralidade. Através do trabalho percebi não só as características físicas, mas também a cultural que herdei, que constituem a minha identidade. Aprendendo a nos conhecer, podemos compreender melhor o nosso semelhante.
É um assunto que aguça a curiosidade, principalmente das crianças que em sua maioria tem muitos questionamentos sobre sua descendência. Portando é um assunto bem rico, para ser trabalhado na sala de aula

domingo, 3 de maio de 2009

Identificando epistemologias


Realizei, a atividade identificando epistemologias da Interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da psicologia II com as leituras sugeridas. Os diferentes modelos pedagógicos e epistemológicos apresentados no texto de Fernando Becker, nos remetem a uma reflexão sobre as práticas adotadas em sala de aula.
À medida que ia lendo, percebia este processo enquanto aluna há alguns anos atrás e também agora enquanto aluna do curso de graduação, percebendo nitidamente a diferença entre ambos. Também evidenciei minha prática docente. Através do trabalho, e também da nossa aula presencial que foi muito esclarecedora, com muita interação. Ficou claro o quanto é importante, o professor identificar as epistemologias no processo de aprendizagem, levando a refletir sobre sua prática docente.

Link do meu trabalho

https://www.ead.ufrgs.br/rooda/webfolio/abrirArquivo.php/Usuarios/16724/Disciplinas/9279/identificando_epistemologias.doc