segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Projeto de Aprendizagem

O ser humano surgiu como espécie há aproximadamente quarenta mil anos. Mas somente há doze mil anos iniciou-se o processo de domesticação dos animais. O lobo foi o primeiro animal a passar por este processo dando origem ao cão. À medida que os séculos foram passando, o relacionamento entre o homem e cão se tornou cada vez mais intenso, a ponto de dificilmente podermos pensar em nossa sociedade sem a presença deste e de outros animais de estimação desde os mais comuns como gatos e pássaros até os mais raros e exóticos.
Os laços entre humanos e animais possuem desde os primórdios da civilização um componente prático e utilitário que diz respeito por exemplo: ao aumento significativo da eficiência da caça com a ajuda dos cães quando, esta atividade era essencial para a sobrevivência. Há ainda o aspecto emocional, que adquiriu também grande importância na sociedade humana, devido ao fato de os animais poderem suprir a necessidade de afeto ou preencher espaços vazios na solidão do mundo urbano, cada vez mais individualista.
A presença dos animais de estimação tornou-se evidente em praticamente todas as culturas e com significados tanto universais quanto particulares dependendo da época e local onde os encontramos.
Começaram os estudos científicos dos benefícios que eles proporcionam aos seres humanos. A partir disso, adquiriu-se maior conhecimento sobre a função dos animais de estimação tanto na família, quanto na socialização, bem como o seu significado em nossas vidas. E por fim, foram desenvolvidas diversas técnicas que utilizam os animais de estimação em terapias individuais e familiares, na tentativa de auxiliar na resolução de problemas emocionais,como a depressão por exemplo.
Eles presenciaram toda evolução tecnológica, expressas principalmente na forma de manipulação do meio ambiente em função dos interesses humanos. Estão presentes desde os desenhos nas cavernas, feitos com pigmentos naturais com o objetivo de viabilizar magicamente a caça.
Podemos assim compreender os benefícios e bem-estar obtidos em sua companhia e porque as pessoas têm animais de estimação. Acompanhando a modernidade a relação com os animais de estimação também evoluiu, o que antes era uma relação de afetividade e utilidade passou a ser também relacionada ao status social e econômico, observamos isso através do crescimento no segmento de mercado destinado aos Pets, contando com uma inúmera diversidade de acessórios, brinquedos, guloseimas e mesmo roupas de luxo para os bichinhos. Essas necessidades são criadas pelo próprio ser humano num esforço de acentuar o processo de humanização em seus animais, desenvolvendo uma identificação entre o animal e seu dono.

sábado, 10 de outubro de 2009

Exemplos de Vida

A partir de alguns exemplos de vida, penso que as pessoas surdas são batalhadoras e não se deixam abater por não conseguirem ouvir normalmente, porém nem por isso deixam de se comunicar, bem pelo contrário são comunicativas, espontâneas, inteligentes, alegres. Em sua maioria procuram e gostam de fazer novas amizades, contar histórias. Também são pessoas que lutam por um lugar na sociedade, com respeito e dignidade que todo ser humano merece e deve ter. Sonham e lutam para realizar seus sonhos e levar uma vida normal dentro de uma sociedade que muitas vezes é preconceituosa e por isso impõe obstáculos ainda maiores de serem superados. Procuram se unir, a fim de construírem uma sociedade melhor para todos.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Relações entre educação e trabalho propostas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação de Jovens e Adultos

Considerei muito importante os estudos realizados sobre a EJA. De acordo com esses estudos as principais relações entre educação e trabalho propostas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação de Jovens e Adultos é a oportunização aos jovens e adultos um processo de desenvolvimento para a vida , possibilitando- lhes interagir com autonomia, em um processo de construção humana de busca, compreensão e transformação social, articulando diferentes saberes produzidos na formação ampla do cidadão. Possibilitar o desenvolvimento de competências culturais e sociais a fim de atender as exigências do mercado de trabalho, para o exercício da cidadania e do bem estar humano.
A educação neste processo, precisa cumprir o seu papel histórico de formação do homem para a sociedade promovendo o desenvolvimento de pessoas com capacidade de enfrentar novos desafios.



REFERÊNCIAS

Parecer CEB nº 11/2000-Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Relator: Carlos Roberto Jamil Cury

domingo, 4 de outubro de 2009

Multiplas Linguagens

Foi muito bom realizar uma reflexão sobre as múltiplas linguagens pois a maneira de se comunicar através da fala, escrita e leitura, não ocorre sempre do mesmo modo. Podemos observar que, no decorrer da história da humanidade aconteceram muitas mudanças no modo de falar, escrever e ler.
O modo de se expressar não segue a um padrão estabelecido, vai sofrendo mudanças em uma grande diversidade cultural. A fala, a escrita e a leitura se diferenciam, pois não falamos sempre da mesma maneira, não escrevemos seguindo o mesmo estilo.
O uso da linguagem se diferencia de acordo com a exigência da situação, sendo influenciada pelo ambiente em que nos encontramos, pelas pessoas presentes entre outros.
Também em diferentes situações, utilizamos a escrita de maneiras distintas como por exemplo em trabalhos acadêmicos, em bilhetes para as famílias dos alunos, anúncios, cartas para amigos. Para cada situação a escrita é pensada e feita de uma maneira diferente.
Atualmente com o uso das novas tecnologias da informação e comunicação, foram surgindo novas maneiras de se comunicar, que em muitos casos, se parece mais com o modo de falar, não se preocupando com o padrão formal da língua escrita, sendo utilizadas muitas abreviaturas das palavras.
A cada nova geração, o ser humano vai mudando o seu modo de ver, ler, falar e escrever no seu contexto social e cultural. É importante, o professor estar atento a essas mudanças para conseguir, trabalhar com o processo de comunicação formal da escola e informal do cotidiano.


DALLA ZEN, Maria Isabel; TRINDADE, Iole Maria Faviero. A leitura, a escrita e a oralidade como artefatos culturais. In: XAVIER, Maria Luisa (Org.). Disciplina na Escola: enfrentamentos e reflexões. Porto Alegre: Ed. Mediação, 2002. p. 123 -133. (Texto 1 – Módulo 1)