segunda-feira, 5 de julho de 2010

Valorizar o saber do aluno

É muito importante valorizar o saber do aluno, suas trajetórias, sua realidade. Ocorrendo dessa maneira investigação, envolvimento num processo de construção de conhecimento do grupo através da participação ativa no sentido de desenvolver suas habilidades possibilitando organizar os dados da realidade construindo concepções e a consciência do seu papel na sociedade.
É importante trabalhar as semelhanças e diferenças, pois através dos processos de classificação e das relações que as crianças constroem conceitos.
O trabalho pode partir da criança para o outro, do local para o distante, do presente para o passado fazendo um paralelo, da perspectiva do pequeno grupo para a perspectiva de outros grupos e classes.
Na interação com o mundo social, os alunos vão conferindo significados de acordo com sua lógica de pensamento que vão explicitando e, muitas vezes, materializando através de “erros”. Esses erros são importantes, pois representam pistas, indícios, que permitem inferir as suas concepções sobre o mundo social. Também porque, sobre um alicerce, constituído pelos saberes atuais dos alunos, que, sem dúvida, são impulsionadores de aprendizagens, é possível planejar situações que provoquem novas aprendizagens, pois todo novo conhecimento se origina a partir dos conhecimentos anteriores, como afirma Beatriz Aisenberg (1994, p.138
Existem várias metodologias a serem utilizadas como entrevistas, passeios, maquetes, painéis entre outros que tornam a aprendizagem significativa e prazerosa, havendo busca de conhecimentos de uma maneira globalizada promovendo interação entre professores e alunos.


Referências


AISENBERG, Beatriz e ALDEROQUI, Sílvia (Comps). Buenos Aires: Paidos, 1994. AISENBERG,Beatriz. Para que y como trabajar em el aula com los conocimientos prévios de los alumnos: um aporte de la psicologia didáctica de estúdios sociales para la escuela primaria. In: Didactica de la Ciências Sociales: aportes e relexiones.



NEVES, Iara C. Bitencourt; SOUZA, Jusamara Vieira; SCHÄFFER, Neiva Otero et al (Org.). Ler e escrever: compromisso de todas as áreas. Porto Alegre: Ed. Da Universidade / UFRGS, 1998.

sábado, 3 de julho de 2010

Aprendizagem significativa

Faz-se necessário a escola oferecer ao aluno um ensino que lhe possibilite o conhecimento e a compreensão das relações de tempo e espaço, ou seja, pelo conhecimento da temporalidade das relações sociais, das relações políticas, das formas de produção econômica, das formas de produção da cultura das idéias e dos valores. Transformando-o assim num ser capaz de criticar, analisar, interpretar e transformar os processos históricos, enquanto sujeito do meio em que está inserido. Sendo capaz de ações que contribuam para uma consciência política mais participativa, capaz de refletir sobre as questões e os problemas locais, do país, do mundo, e posicionar-se de forma crítica e coerente.
É importante valorizar o saber do aluno, suas trajetórias, sua realidade. Ocorrendo dessa maneira investigação, envolvimento num processo de construção de conhecimento do grupo através da participação ativa no sentido de desenvolver suas habilidades, possibilitando organizar os dados da realidade em momentos importantes de troca de aprendizagem, construindo concepções e a consciência do seu papel na sociedade.
Dessa maneira a aprendizagem se torna significativa e prazerosa, havendo busca de conhecimentos de uma maneira globalizada promovendo interação entre professores e alunos.





Referências



ANTUNES, Aracy do Rego; MENANDRO, Heloisa Fesch; PAGANELLI, Tomoko Iyda. Estudos Sociais: Teoria e Prática. Rio de Janeiro, ACCESS, 1999.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Buscar um caminho na construção da história dos alunos

O estudo de outros grupos sociais ou povos mostra ao aluno transformações nas concepções de tempo, rompendo com a idéia de um único tempo contínuo e evolutivo para toda a humanidade. Estes estudos demonstram que a realidade é moldada por descontinuidades políticas, por rupturas nas lutas, por momentos de permanências de costumes ou valores, por transformações rápidas e lentas. Hoje, mesmo que professores se neguem a este tipo de trabalho, os estudantes têm toda uma gama de meios de comunicação, que faz com que levem estes questionamentos para dentro da escola.
Sendo assim, não tem sentido um ensino que se restrinja a fatos e acontecimentos do passado sem estabelecer sua vinculação com a situação presente, como não tem sentido analisar os acontecimentos atuais sem buscar sua gênese e sem estabelecer sua relação com outros acontecimentos ocorridos na sociedade como um todo. É imprescindível conhecer o ontem para entender o hoje.
É importante que o aluno identifique a si e seu grupo familiar e reconheça sua participação como agente modificador da sociedade.
Os conteúdos estabelecidos em devem desenvolver a organização e orientação espacial e temporal, noções de cronologia e cartografia, levando o aluno a observar, comparar, identificando semelhanças e diferenças do meio em que vive de uma maneira interdisciplinar.
O professor deve colocar-se como um mediador entre o aluno e as fontes de informações, resolvendo dúvidas e orientando quanto aos procedimentos mais adequados para que os alunos atinjam os objetivos propostos.
Trabalhos bem elaborado, despertam o interesse do aluno por terem relação com a própria vida dele. Torna-se importante que o professor tenha cuidado de buscar um caminho de construção da história dos seus alunos fazendo esta relação com os conteúdos a serem estudados.
“As propostas integradoras favorecem tanto o desenvolvimento de processos como o conhecimento dos problemas mais graves da atualidade. Assim, facilitam o crescimento psicológico do indivíduo, o desenvolvimento das estruturas cognitivas de alunos e alunas, de suas dimensões afetivas e de relação social, de seu desenvolvimento físico, mas também permitem que sejam adquiridos aqueles marcos teóricos e conceituais, métodos de pesquisa, etc, que facultam para analisar, revisar e contribuir para o avanço e o crescimento das diferentes ciências e âmbitos do saber de uma sociedade concreta. Desse modo alunos e alunas preparam-se para enfrentar os problemas cotidianos nos quais estão envolvidos, bem como os que os aguardam em um futuro próximo, porém sem estar pensando se necessitarão uma informação ou destreza matemática, física ou lingüística.” (Santomé, 1998, p.125)





Referências



ANTUNES, Aracy do Rego; MENANDRO, Heloisa Fesch; PAGANELLI, Tomoko Iyda. Estudos Sociais: Teoria e Prática. Rio de Janeiro, ACCESS, 1999.