terça-feira, 30 de junho de 2009

Os Índios no Brasil

CONCEPÇÕES DE ÍNDIO


O texto “Os índios no Brasil: quem são e quantos são” de Gersen dos Santos Luciano, nos traz um pouco da história de um povo, sua diversidade e identidade étnica espalhada pelo país. Ao longo de muitos anos de injustiça e preconceito.
Porém vislumbram atualmente um novo horizonte, através do resgate na diversidade, nas suas culturas.
No Brasil vem ocorrendo um fenômeno conhecido como “etnogênese” ou “reetinização” onde os povos indígenas que sofreram ao longo da nossa história com o preconceito e discriminações estão buscando novamente suas tradições.
Também estão se unindo, através de organizações formais a fim de representar seus interesses na sociedade brasileira e mundial. A partir do movimento indígena, políticas públicas específicas, iniciou uma crescente valorização das culturas indígenas, que estão possibilitando a recuperação da auto estima, do orgulho étnico e a reafirmação da identidade indígena. Estão buscando um espaço digno na vida multicultural do nosso país.
A denominação índio ou indígena, segundo os dicionários da língua
portuguesa, significa nativo, natural de um lugar. É também o nome dado aos primeiros habitantes (habitantes nativos) do continente americano, os chamados povos indígenas.
Porém esta denominação faz parte de um erro de navegação cometido pelo italiano Cristóvão Colombo que partiu em viagem rumo as Índias, mas como deve problemas durante a viagem, ficando muitos dias a deriva confundiu-se na sua chegada a uma região continental que Colombo imaginou que fossem as Índias, mas que na verdade era o atual continente americano.
“Foi assim que os habitantes encontrados nesse novo continente receberam o apelido genérico de “índios” ou “indígenas” que até hoje conservam. Deste modo, não existe nenhum povo, tribo ou clã com a denominação de índio. Na verdade, cada “índio” pertence a um povo, a uma etnia identificada por uma denominação própria, ou seja, a autodenominação, como o Guarani, o Yanomami etc. Mas também muitos povos recebem nomes vindos de outros povos, como se fosse um apelido, geralmente expressando a característica principal daquele povo do ponto de vista do outro.”
A partir da década de 70 com o movimento organizado os povos indígenas do Brasil decidiram que era melhor manter, aceitar e promover a denominação genérica de índio ou indígena, como uma identidade que une, articula, visibiliza e fortalece todos os povos originários do atual território brasileiro e, principalmente para demarcar a fronteira étnica e identitária entre eles, enquanto habitantes nativos e originários dessas terras, e aqueles com procedência de outros continentes.
Com isso, o sentido pejorativo de índio foi sendo mudado para outro positivo de identidade multiétnica de todos os povos nativos do continente. De pejorativo passou a uma marca identitária capaz de unir povos historicamente distintos e rivais na luta por direitos e interesses comuns. É neste sentido que hoje todos os índios se tratam como parentes para se unirem na conquista de seus direitos na sociedade.
Porém parente não significa que todos os índios sejam iguais e nem semelhantes. Significa apenas que compartilham de alguns interesses comuns, como os direitos coletivos, a história de colonização e a luta pela autonomia sociocultural de seus povos diante da sociedade global.
Os povos indígenas são grupos étnicos diversos e diferenciados, da mesma forma que os povos europeus (alemão, italiano, francês, holandês) são diferentes entre si.
Cada povo indígena constitui-se como uma sociedade única, na medida em que se organiza a partir de uma cosmologia particular própria que baseia e fundamenta toda a vida social, cultural, econômica e religiosa do grupo. A principal marca do mundo indígena é a diversidade de povos, culturas, civilizações, religiões, economias, enfim uma multiplicidade de formas de vida coletiva e individual.
A decisão sabia tomada pelos povos indígenas referente à valorização positiva da denominação genérica de índio ou indígena, expressa por meio do termo parente, mostra a superação do sentimento de inferioridade imposto a eles pelos colonizadores durante todo o processo de colonização.
A partir daí iniciou reafirmações de identidades étnicas particulares de cada
povo com força e clareza.
A maneira de viver de cada um dos povos indígenas variam de povo para povo, demonstrando suas relações com o meio ambiente, com o meio mítico religioso e a variação de tipos de organizações sociais, políticas e econômicas, de produção de material e de hábitos cotidianos. Sendo que sua diversidade, a história de cada um e o contexto em que vivem criam dificuldades para enquadrá-los em uma definição única.
À sua maneira, as culturas indígenas expressam os grandes valores
universais. Nas solenidades das festas, no refinamento dos vestidos e na
pintura corporal, na educação dos filhos, na concepção sagrada do cosmos,
elas manifestam a consciência moral, estética, religiosa e social.
O índio de hoje é um índio que se orgulha de ser nativo, de ser originário, de ser portador de civilização própria e de pertencer a uma ancestralidade particular da cidadania indígena brasileira. Fazendo parte da modernidade com interação consciente, promovendo, valorizando suas culturas, suas tradições e de seus saberes.
O processo de reafirmação da identidade indígena e o sentimento de orgulho de ser índio estão ajudando a recuperar gradativamente a auto-estima indígena perdida ao longo dos anos de repressão colonizadora. Os dois sentimentos caros aos povos indígenas estão possibilitando a retomada de atitudes e de comportamentos mais positivos entre eles, diante de um horizonte sociocultural bem diferente dos seus antepassados agora mais promissor e esperançoso.
Colocar em prática uma proposta curricular voltada para a cidadania que deve preocupar-se com as diversidades existentes na sociedade, uma das bases concretas na qual se praticam os conceitos éticos. A contribuição da escola na construção da democracia é promover os princípios éticos da liberdade, dignidade, respeito mútuo, justiça e equidade, solidariedade e diálogo.
O grande desafio para a educação é estabelecer conexões entre o que se aprende na escola e a vida de cada etnia, sendo necessário mudar mentalidades, superar o preconceito e combater ações discriminatórias. São atitudes que envolvem estudo, pesquisa e um novo olhar sobre a história do país percebendo os povos indígenas como grupos étnicos diversos e diferenciados, apresentando muita riqueza na sua diversidade cultural.
Para a compreensão da trajetória das etnias, no caso a indígena é necessário tratar de temas básicos: ocupação e conquista, escravização, imigração e migração de uma maneira diferenciada. Outro aspecto importante é o estudo realizado por cada etnia, mostrando sua verdadeira história, através de palestras, seminários, literatura entre outros.
Dessa maneira aprender a conhecer e respeitar as diferentes etnias, percebendo a diversidade étnica na construção da sociedade brasileira, combatendo o preconceito, a discriminação, a exclusão social, incentivando a tolerância, o respeito, a solidariedade de maneira que a humanidade de todos se manifeste em formas concretas e diversas do ser humano para um convívio harmonioso.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Educação após Auschwitz

Segundo o texto o que predispôs os indivíduos a aceitarem o nazisno e a barbárie foi, a ausência de amor, a frieza, o preconceito e a falta de identificação entre as pessoas. Dessa maneira ocorreu a condição psicológica fundamental para tornar realidade este lamentável acontecimento na história. A indiferença em relação aos interesses coletivos, onde o interesse particular é colocado acima de tudo faz com que as pessoas, visando tirar vantagem da situação não se oponham a mesma, a não ser que seus interesses particulares sejam diretamente ameaçados.
Dessa maneira também o pensamento é abolido, aceitam como seus guias aqueles que estão no poder. Através de uma dominação cega, que não se preocupa mais com a essência, porém apenas com a eficiência. Tudo se transforma em mercadoria, em objeto que deve gerar lucro.
O autor sugere, uma educação que tenha significado para o sujeito, com a valorização da vida, do mundo, com o respeito mútuo, enquanto instrumento que possibilite uma auto-reflexão crítica, a autonomia no meio no qual está inserido com o objetivo de evitar a repetição da barbárie. Para esse propósito a educação deve atuar com eficiência primeiramente na educação infantil, na qual ocorre a primeira infância, já que segundo a psicologia é nessa fase que acontece a formação do caráter.
Cabe a escola uma tarefa de emancipação social a ser desenvolvida com qualidade, auto determinação e sem medo.
As reflexões acerca do papel da escola, tendo como base o que Adorno pensou e defendeu para a Educação, podem auxiliar a conduzir a ação pedagógica na perspectiva de uma política curricular, demonstrando compromisso para a construção de saberes na formação de um cidadão consciente, refletindo sobre si, deixando de lado preconceitos empreguinados nas culturas.
É necessário que a educação assuma o compromisso de que Auschwitz não se repita, de maneira que tal compromisso não se intimide em contrariar os interesses de quem quer que seja.
A educação como instrumento capaz de criar as bases a partir da educação infantil, valorizando identidades sociais, onde todos tenham direito a uma escola de qualidade com significado social baseada no princípio da inclusão para a construção de uma sociedade mais justa e humana.

domingo, 28 de junho de 2009

Dimensões da expressão afro- cultural na escola

Dimensões da expressão afro-cultural na escola


A professora Marilene Leal Pare, nos mostra através do seu trabalho na pesquisa de mestrado, Auto-Imagem e Auto-estima na Criança Negra: um Olhar sobre o seu -Desempenho Escolar, baseada na pesquisa BOYKIN um psicólogo afro-norte americano com sua equipe que detectaram a existência de nove dimensões da expressão Afro- cultura comum a todos.
Em seu trabalho a professora também detectou as nove dimensões, onde foram agrupadas em conteúdos significativos denominadas , as essências. Através do seu trabalho podemos conhecer através da leitura e também considerei muito significativo poder constatar através de entrevistas com alunos afro-descentes as Dimensões da expressão afro-cultural na escola.
De acordo com a orientadora educacional é de fundamental importância um olhar na multiculturalidade existente em nossas salas de aula e especialmente no ethos da tradição africana ainda muito presente que deve ser explicitado principalmente através das 9 (nove) dimensões da expressão cultural que seriam, segundo Boykin (1983,1986): 1) espiritualidade; 2) harmonia; 3) movimento; 4) entusiasmo; 5) afeto; 6) individualismo expressivo; 7) coletivismo (trabalho cooperativo); 8) oralidade e 9)perspectiva do tempo social.
Na escola onde trabalho, observei principalmente após o trabalho com as entrevistas que tem poucos alunos afro-descendentes.
No turno da manhã atuo como professora substituta e trabalho com todas as turmas da escola, que inicia a partir do primeiro ano e vai até a oitava série.
Na escola observo, que é trabalhado com o material do curso A cor da Cultura, em muitas turmas pelas colegas, que desenvolvem trabalhos bem interessantes, principalmente com os alunos do currículo.
No meu trabalho do dia- adia na sala de aula e agora realizando uma reflexão a partir das leituras realizadas posso perceber com mais clareza as dimensões da expressão afro- cultural trabalhadas e bordadas pela autora.
Também a partir de alguns trabalhos realizados como o da Menina Bonita do Laço de Fita, O Menino Marrom, entre outros. Refletindo percebo que a espiritualidade flui de uma maneira muito natural, com a participação em um grupo religioso. A harmonia através da valorização demonstrada nos trabalhos aos eventos da natureza. O movimento tão característico na capoeira, dança, música que são tão admirados e exercitados por muitas pessoas de várias etnias. O entusiasmo também muito peculiar na forma de largos sorrisos, com muita descontração e alegria no seu modo de ser e agir. O afeto também expresso no seu modo de ser e agir dando muita importância aos sentimentos e pensamentos. Individualismo Expressivo, são pessoas com uma forte expressão no seu modo de ser, demonstrando algo muito singular e um brilho especial no seu modo de ser. Coletivismo demonstrado nas atividades realizadas com cooperação, comprometimento, mantendo bons vínculos de amizade. Oralidade, normalmente são espontâneos e comunicativos a conseguindo cativar, através da sua fala. Perspectiva do tempo social, demonstram a valorização e importância da construção social.
Para contribuir nesse processo de superação da discriminação e de construção de uma sociedade livre, justa e fraterna, o processo educacional deverá tratar de como se desenvolvem atitudes voltadas para a formação de novos comportamentos, de novos vínculos, em relação àqueles que historicamente foram e ainda são alvo de injustiças.
Quando a cultura é reconhecida como parte indispensável das identidades individuais e sociais, apresenta-se como um pluralismo próprio da vida democrática. Por isso, reconhecer e valorizar a cultura própria de cada grupo étnico que compõe a sociedade brasileira é fortalecer a igualdade, a justiça, a liberdade, o diálogo e a democracia.
Neste processo a escola está em primeiro lugar, porque é o lugar onde convivem crianças de níveis socioeconômicos diferentes, com costumes e dogmas religiosos diferentes, com visões de mundo diversas. Em segundo lugar, é na escola que são ensinadas as regras para o convívio democrático com os diferentes. Em terceiro lugar, a escola apresenta ao estudante conhecimentos sistematizados sobre o Brasil e o mundo, e a realidade plural de um país como o Brasil fornece subsídios para debates e discussões sobre questões étnicas e sociais.
A escola portanto tem um importante papel a desempenhar nesse processo de construção, percebendo as nove expressões afro-culturais, afim de viabilizar um melhor convívio com os alunos presente nas nossas salas de aula, e também dessa maneira proporcionando-lhes uma educação de melhor qualidade.



REFERÊNCIA

Texto elaborado para o PEAD,baseado em: PARÉ,Marilene Leal. Auto-Imagem e Auto-Estima na Criança Negra: um Olhar sobre o seu Desempenho Escolar. Dissertação de Mestrado, PUC, Porto Alegre, 2000

Entrevista: Auto imagem e auto estima

Entrevista e identificação quanto à auto- imagem e auto-estima


Realizei o trabalho de entrevista, Como você se sente como aluno (a), negra (a), nesta escola?; com alunos de 6ª e 8ª séries.
Entrevistado:1

“Às vezes me sinto respeitada, mas ainda tem alunos pequenos que não respeitam”. Isso eu acho que eles devem aprender em casa, a não ser racista.
Mas como tem alunos mal educados, também tem alunos educados. É por isso que eu gosto de estudar aqui.”


Entrevistado:2

“Às vezes me sinto muito triste, pois os guris me colocam apelidos que eu muitas vezes odeio, como Snoop Dog, entre outros”. Isso já vem desde a primeira vez que entrei na escola. Sei lá, acho que nunca fiz nada de errado para eles.
Eu estudava em outra escola e sai de lá, pois eu ia embora chorando todos os dias, por apelidos besta. Achei que aqui ia ser diferente, mas não mudou nada, continuou a mesma coisa. É claro que tem pessoas aqui que eu amo e não são poucas. Nas escolas eu tento levar a vida de uma forma legal.
Acho se eu tivesse preconceito, como os brancos, eles também não iriam gostar.
Acho que isso tem que mudar nas escolas.”


Entrevistado:3

“Eu me sinto bem, porém algumas vezes me senti excluída na escola. Mas agora, isso já melhorou bastante, pois muitos me tratam como se fossemos da mesma cor. Tinha que ter um projeto na escola para os alunos aprenderem a não ser racista.”

Entrevistado:4

“Eu me sinto bem, pois eu nunca fui discriminado pela minha cor, nas escolas e nem em outro lugar. No Zaira, também tem muitas pessoas negras, não tem como me sentir mal.”


Nos relatos dos alunos pude evidenciar algumas das Essências citadas no texto de Marilene Leal Pare. Então, Destaco os seguintes:

A 1ª Grande essência- DISCRIMINAÇÃO: preconceito racial, nas piadas, apelidos, brincadeiras, risos, postura do aluno contrária à rejeição.
A 2ª Grande essência- SENTIMENTOS: desgosto às piadas racias, mágoa pela rejeição, alta auto-estima.
A 4ª Grande essência- RELAÇÕES INTERPESSOAIS: amizades com colegas, amor pela escola, relação positiva e afetiva professor/aluno, Relacionamento negativo: colega branco/ colega negro, influência da família.
A 6ª Grande essência- PERCEPÇÃO DE SI: ter auto imagem corporal positiva.
A 8º Grande essência: MECANISMOS DE DEFESA: indiferença (aparente) às ofensas preconceituosas.
A 9ª Grande essência- SENTIMENTO DE NEGRITUDE: A identidade negra, sentindo-se bem como negro, conteúdos sobre os povos negros, diferença entre ser branco e ser negro, a normalidade de ser negra, Identificação com os semelhantes raciais.
Nas entrevistas, os alunos demonstraram, estarem à vontade e muita naturalidade para falar sobre o assunto. Também consideraram importante poder falar sobre sua raça.

REFERÊNCIAS:
PARÉ, Marilene Leal. Auto-Imagem e Auto-estima na Criança Negra: um Olhar sobre o seu -Desempenho Escolar .PEAD/UFRGS, 11f (Texto digitado)

domingo, 7 de junho de 2009

FILME: O CLUBE DO IMPERADOR


A interdisciplina Filosofia da Educação, me proporcionou um momento de lazer, reflexão e aprendizagem, através da proposta de trabalho referente ao filme, O clube do Imperador.
Assistir um filme que trata da situação de sala de aula com conflitos, tomada de decisão, sempre nos chama a atenção e nos faz pensar o quanto é significativo nosso trabalho docente, sendo muitas vezes inesquecível muitas situações vividas neste cotidiano.
Então elaborei um texto sobre o filme, de acordo com o roteiro sugerido, evidenciando conflito moral vivido pelo professor e a solução que o mesmo toma, diante da situação, que marcou significativamente sua vida e de sua turma de alunos.


FILME: O CLUBE DO IMPERADOR


O filme conta a história de um professor e sua turma de alunos. A história acontece em uma importante escola tradicional, em regime de internato, que atendia rapazes de classe social alta.
A turma era muito dedicada e estudiosa e tudo transcorria com tranqüilidade, inclusive nessa turma tinha o filho de um dos vencedores de uma tradicional competição realizada na escola.
Porém poucos dias depois do início das aulas, o professor Hundert recebe um novo aluno Sedgewick Bell, filho de um Senador. Um rapaz rebelde e desinteressado nos estudos que começa a influenciar negativamente a turma.
Então o professor resolve auxiliar e investir nesse aluno. Parece ter dado certo pois ele melhora seu comportamento e suas notas.
Começam na escola as provas classificatórias da tradicional competição cultural, o Clube do Imperador que é organizada e realizada pelo professor Hundert.
Com a realização do concurso o professor se vê diante um conflito moral, quando termina a correção das provas dos alunos e percebe que Bell não conseguiu se classificar, pois ficou em quarto lugar para a grande final do Concurso Senhor Júlio César. Ele se vê diante de um dilema: aceitar a desclassificação de Bell, ou dar a ele a oportunidade de ser um dos três finalistas, como aluno exemplar. Então decide aumentar o conceito do aluno Sedgewick Bell, que havia ficado em quarto lugar passando-o para o terceiro lugar. Colocando-o assim entre os três finalistas do concurso.
O professor decidiu dar uma oportunidade a Bell,uma vez que estava se dedicando aos estudos. Como o aluno tinha ficado em quarto lugar, não havia se classificado por pouco, poderia ser merecedor de participar da final da competição e continuar com sua boa conduta.
Porém no final do concurso o professor percebe que alguém sopra as respostas para Bell. Surpreso ele comunica ao diretor da escola e este lhe diz que o rapaz é filho de um político influente, fazendo-o calar-se diante da situação.
Porém ele resolve contornar a situação e faz a última pergunta, sabendo que somente o outro aluno sabe a resposta, dessa maneira não deixa Bell, vencer o concurso.
Ao perceber a injustiça que Bell estava praticando, para tentar vencer o concurso, o professor percebe com mais clareza a proporção, que sua atitude estava tomando e age rapidamente para amenizar seu erro.
Na minha opinião, o professor não tomou uma decisão moralmente correta em aumentar a nota do aluno, para ele participar da grande final do concurso Júlio César. Pois ele não respeitou seus próprios princípios éticos e morais de honestidade e justiça que possuía e ensinava aos seus alunos.
Ele tirou a oportunidade de fato do terceiro classificado, em participar do concurso e também porque é injusto tentar auxiliar uma pessoa, prejudicando outra.