domingo, 7 de junho de 2009

FILME: O CLUBE DO IMPERADOR


A interdisciplina Filosofia da Educação, me proporcionou um momento de lazer, reflexão e aprendizagem, através da proposta de trabalho referente ao filme, O clube do Imperador.
Assistir um filme que trata da situação de sala de aula com conflitos, tomada de decisão, sempre nos chama a atenção e nos faz pensar o quanto é significativo nosso trabalho docente, sendo muitas vezes inesquecível muitas situações vividas neste cotidiano.
Então elaborei um texto sobre o filme, de acordo com o roteiro sugerido, evidenciando conflito moral vivido pelo professor e a solução que o mesmo toma, diante da situação, que marcou significativamente sua vida e de sua turma de alunos.


FILME: O CLUBE DO IMPERADOR


O filme conta a história de um professor e sua turma de alunos. A história acontece em uma importante escola tradicional, em regime de internato, que atendia rapazes de classe social alta.
A turma era muito dedicada e estudiosa e tudo transcorria com tranqüilidade, inclusive nessa turma tinha o filho de um dos vencedores de uma tradicional competição realizada na escola.
Porém poucos dias depois do início das aulas, o professor Hundert recebe um novo aluno Sedgewick Bell, filho de um Senador. Um rapaz rebelde e desinteressado nos estudos que começa a influenciar negativamente a turma.
Então o professor resolve auxiliar e investir nesse aluno. Parece ter dado certo pois ele melhora seu comportamento e suas notas.
Começam na escola as provas classificatórias da tradicional competição cultural, o Clube do Imperador que é organizada e realizada pelo professor Hundert.
Com a realização do concurso o professor se vê diante um conflito moral, quando termina a correção das provas dos alunos e percebe que Bell não conseguiu se classificar, pois ficou em quarto lugar para a grande final do Concurso Senhor Júlio César. Ele se vê diante de um dilema: aceitar a desclassificação de Bell, ou dar a ele a oportunidade de ser um dos três finalistas, como aluno exemplar. Então decide aumentar o conceito do aluno Sedgewick Bell, que havia ficado em quarto lugar passando-o para o terceiro lugar. Colocando-o assim entre os três finalistas do concurso.
O professor decidiu dar uma oportunidade a Bell,uma vez que estava se dedicando aos estudos. Como o aluno tinha ficado em quarto lugar, não havia se classificado por pouco, poderia ser merecedor de participar da final da competição e continuar com sua boa conduta.
Porém no final do concurso o professor percebe que alguém sopra as respostas para Bell. Surpreso ele comunica ao diretor da escola e este lhe diz que o rapaz é filho de um político influente, fazendo-o calar-se diante da situação.
Porém ele resolve contornar a situação e faz a última pergunta, sabendo que somente o outro aluno sabe a resposta, dessa maneira não deixa Bell, vencer o concurso.
Ao perceber a injustiça que Bell estava praticando, para tentar vencer o concurso, o professor percebe com mais clareza a proporção, que sua atitude estava tomando e age rapidamente para amenizar seu erro.
Na minha opinião, o professor não tomou uma decisão moralmente correta em aumentar a nota do aluno, para ele participar da grande final do concurso Júlio César. Pois ele não respeitou seus próprios princípios éticos e morais de honestidade e justiça que possuía e ensinava aos seus alunos.
Ele tirou a oportunidade de fato do terceiro classificado, em participar do concurso e também porque é injusto tentar auxiliar uma pessoa, prejudicando outra.

Um comentário:

Gláucia Henge disse...

Olá Nilsa! Que bom que a experiência de assistir ao filme lhe proporcionou momentos de lazer e reflexão, concomitantemente. Fica a reflexão acerca de nossas decisões como professores, não é mesmo? Quantas vezes pensamos estar mudando alguém... será que isto é possível?