segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Refletindo sobre a avaliação

Refletindo sobre a avaliação


A avaliação é um dos elementos presente no processo de ensino aprendizagem que permite o confrontamento das nossas propostas pedagógicas . Sendo construção, interação, prática, mediação, reflexão continua na construção de conhecimentos.
Realizo a avaliação da aprendizagem dos meus alunos, primeiramente través do diagnóstico da turma, dos seus interesses, da observação do desenvolvimento nos diversos trabalhos propostos no dia a dia na sala de aula, pois obtenho informações de forma contínua, auxiliando os alunos sobre suas construções e progressos em suas aprendizagens.
Utilizo os critérios de participação, cooperação, criatividade e autonomia no desenvolvimento das atividades propostas.
Na escola onde leciono , utilizamos o parecer descritivo para expressar os resultados do processo de ensino aprendizagem dos alunos. Ele mostra os progressos e as dificuldades individuais fornecendo sugestões para o aluno melhorar. Fala de seus sucessos e desenvolvimento na construção de conhecimentos, bem como registra os resultados parciais e finais do processo de aprendizagem.
Mesmo utilizando o parecer descritivo, na avaliação percebo uma contradição, pois também deve ser expresso um conceito ao aluno, o que para mim é uma dificuldade. Neste sentido na escola acabamos classificando os alunos.
Utilizo os resultados da avaliação para conhecer melhor meus alunos, constatar suas aprendizagens de forma contínua, adequar o processo de ensino aos alunos como grupo e também aqueles que apresentam dificuldade, tendo em vista os objetivos.
Posso aperfeiçoar minha prática pedagógica buscando formação, em relação à avaliação, possibilitando aos meus alunos uma construção de conhecimento cada vez mais cooperativa, aprimorada, percebendo a complexidade das relações entre o aprender e as dificuldades de aprender na escola. Com uma avaliação que contemple a imaginação, a criação, a sensibilidade, a vida que existe fora da escola com sua diversidade.


Referências:
__________FERREIRA, Lucinete. O contexto da prática avaliativa no cotidiano escolar. In:_____. Retratos da avaliação: conflitos, desvirtuamentos e caminhos para a superação. Porto Alegre: Mediação, 2002. p.39-61.
__________RATHS et al. apud ANASTASIOU, Léa das Graças Camargos; ALVES, Leonir Pessate. Processos de Ensinagem na Universidade: pressupostos de trabalho em aula. 5ª edição. Joinvile: UNIVILLE, 2005.p. 28.
__________GOÑI, Javier Onrubia. Rumo a uma avaliação inclusiva. Pátio, Porto Alegre, n. 12, ano 3, p.17-21,abr./fev.,2000.

domingo, 22 de novembro de 2009

Influências da Fragmentação do conhecimento na Cultura Escolar

Relaciono a fragmentação dos processos de produção (Taylorismo & Fordismo), com a cultura escolar através dos modelos empregados em ambos e seus reflexos para a vida dos trabalhadores e consequentemente na sociedade. Pois de acordo com o modelo taylorismo e fordismo os trabalhadores só precisavam compreender os movimentos necessários a cada operação, memorizá-los e repetí-los ao longo do tempo, sendo que o mais importante era os modos de fazer. Não era exigida outra formação escolar pois o trabalho desenvolvido era de memorizar conhecimentos e repetir procedimentos em uma determinada seqüência.
A escola em consonância com esta situação também segue esta linha utilizando metodologias com conteúdos fragmentados, organizados em seqüência rígida e com respostas padronizadas.
A escola mantinha uma cultura de racionalidade formal e técnica que dissociava teoria e prática. Essa maneira de trabalhar foi dando origens à prática de ensino baseadas nos conteúdos e atividades sem vínculos. Surgiram propostas curriculares de organização dos conteúdos que eram repetidos ao longo do tempo através do método expositivo com cópias e questionários. Dessa maneira a habilidade cognitiva desenvolvida era a memorização e também a disciplina, fundamentais para o trabalho e a vida social.
A relação entre as novas necessidades das economias de produção flexível com o sistema escolar ocorreu a partir das mudanças ocorridas no mercado com as novas tecnologias. A partir daí surgiu a necessidade de trabalhadores com capacidade, qualificação e autonomia para exercerem novas funções a partir do conhecimento e da totalidade do processo de trabalho.
A escola mais uma vez, se adapta ao mercado de trabalho, para formar trabalhadores e pessoas capacitadas e com comportamentos flexíveis, que consigam adaptar-se a situações novas com rapidez, eficiência e criatividade para resolver problemas.
Portanto um novo trabalhador, que atue na prática a partir de sólidos conhecimentos e que busque aperfeiçoamento constante.
Desse modo a escola desempenha um papel, de acordo com o mercado de trabalho vigente

SANTOMÉ, Jurjo Torres. As origens da modalidade de currículo integrado. In:______. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998, p.9-23.

sábado, 21 de novembro de 2009

Práticas de Letramento

A escola, embora sendo um local, onde circula a diversidade de culturas muitas vezes não as valoriza em seu contexto, desprezando que existem várias práticas sociais da escrita. A prática pedagógica de alfabetização as vezes está distante das necessidades de leitura e escrita do aluno, que vive em contato com textos escritos dos mais variados gêneros, que está submetido a um verdadeiro bombardeio de gêneros textuais e que é, o tempo todo convidado a ler e compreender o que lê.
As práticas de letramento escolar muitas vezes continuam a ensinar a língua apenas como sistema, sem que as múltiplas possibilidades de construção de significados no uso da linguagem sejam abordadas. A tradição nos estudos sobre a leitura tem sido orientada pelas raízes históricas da mesma como uma habilidade cognitiva descontextualizada. A leitura e a escrita são vistas como atividades escolares e não como práticas sociais que as usam como mediadoras. Assim muitas vezes, no contexto escolar, fica parecendo que os alunos não precisam estar expostos aos textos que circulam fora da escola, pois o que importa é saberem copiar ler e escrever.
Nas salas de aula muitos professores continuam comprometidos com a transmissão dos conteúdos dos livros didáticos e não rompem com a crença de que somente neles encontram-se os textos que merecem ser lidos e trabalhados na escola.
A preocupação da maioria dos professores de língua materna ainda é com o conhecimento sistêmico, no qual há respostas pré-estabelecidas para as questões propostas pelo professor.
Na medida em que for possibilitado circular o letramento presente no cotidiano dos alunos, a sala de aula se tornará um ambiente propício à participação dos alunos no processo de construção de significados. Na sala de aula os alunos precisam, ter a oportunidade de ouvir, falar, ler e escrever as mais variadas formas de expressão escrita e falada da vida social.
As escolas devem abrir espaço para outras práticas de letramento não mais se limitando ao letramento escolar. Dessa maneira dando também aos alunos a possibilidade de atribuir significados ao letramento, com compreensão,reflexão e participação social.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Conceito e funções da Educação de Jovens e Adultos

O EJA é uma modalidade de ensino que leva em conta a especificidade de jovens e adultos, como sujeitos de aprendizagem, com currículos, programas, formas de ensino que devem, estar atentos a realidade e a necessidade destes alunos, respeitando o desenvolvimento psicológico e suas modalidades de aprendizagem, seus valores, hábitos, atitudes e formas de organização do conhecimento, sendo a intervenção educativa pouco considerada nesta modalidade.
O EJA possui uma função reparadora no sentido de respeitar o direito de todos a uma escola de qualidade, e, reparar uma dívida social com aqueles que não tiveram acesso a leitura e a escrita como bens sociais na escola ou fora dela, e ao ser privado desse acesso perde um importante instrumento de inserção social.
O EJA possui também a função de suprimento tendo a alfabetização concebida como conhecimento básico necessário a todos num mundo de transformação e por isso direito fundamental do ser humano, promovendo a participação em atividades sociais, econômicas, políticas e culturais, além de ser requisito básico para uma educação continuada durante a vida.
A função equalizadora busca suprir a necessidade de trabalhadores, donas de casa, incluindo-os no sistema educacional, porque tiveram uma interrupção de seus estudos por repetência, evasão ou desigualdade de oportunidades de acesso e permanência à escola, permitindo dessa forma novas inserções no mundo do trabalho, na vida social, bem como na abertura de canais de participação, promovendo o desenvolvimento de sua cidadania.
Outra função permanente do EJA é a qualificadora, ou seja, uma educação voltada para a criação de uma sociedade educada para o universalismo, a solidariedade, a igualdade e a diversidade, visando uma melhor qualificação para o mundo do trabalho e para a atribuição de significados as experiências sócio-culturais trazidas pelos alunos.



REFERÊNCIAS

Parecer CEB nº 11/2000-Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Relator: Carlos Roberto Jamil Cury

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A Fala, a leitura e a escrita

A maneira de se comunicar através da fala, escrita e leitura, não ocorre sempre do mesmo modo. Pois se pode observar que, no decorrer da história da humanidade aconteceram muitas mudanças no modo de falar, escrever e ler.
O modo de se expressar não segue a um padrão estabelecido, vai sofrendo mudanças em uma grande diversidade cultural. A fala, a escrita e a leitura se diferenciam, pois não falamos sempre da mesma maneira, não escrevemos seguindo o mesmo estilo.
O uso da linguagem se diferencia de acordo com a exigência da situação, sendo influenciada pelo ambiente em que nos encontramos, pelas pessoas presentes entre outros.
Também em diferentes situações, utilizamos a escrita de maneiras distintas como por exemplo em trabalhos acadêmicos, em bilhetes para as famílias dos alunos, anúncios, cartas para amigos. Para cada situação a escrita é pensada e feita de uma maneira diferente.
Atualmente com o uso das novas tecnologias da informação e comunicação, foram surgindo novas maneiras de se comunicar, que em muitos casos, se parece mais com o modo de falar, não se preocupando com o padrão formal da língua escrita, sendo utilizadas muitas abreviaturas das palavras.
A cada nova geração, o ser humano vai mudando o seu modo de ver, ler, falar e escrever no seu contexto social e cultural. É importante, o professor estar atento a essas mudanças para conseguir, trabalhar com o processo de comunicação formal da escola e informal do cotidiano.


DALLA ZEN, Maria Isabel; TRINDADE, Iole Maria Faviero. A leitura, a escrita e a oralidade como artefatos culturais. In: XAVIER, Maria Luisa (Org.). Disciplina na Escola: enfrentamentos e reflexões. Porto Alegre: Ed. Mediação, 2002. p. 123 -133. (Texto 1 – Módulo 1)

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

A Cultura Surda

A interdisciplina de libras, me ter proporcionado importantes, estudos conhecimentos e reflexões sobre a cultura surda. Em primeiro lugar aprendi que é importante, falar diretamente com a pessoa, me posicionando em sua frente, a fim de que ela possa visualizar bem o meu rosto para que ela consiga observar as minhas expressões faciais, os gestos e o movimento do meu corpo, pois auxiliará bastante no que quero dizer e sempre tendo o cuidado de não ficar de lado ou atrás dela.
Para chamar sua atenção, posso abanar as mãos em seu campo visual ou tocar a pessoa gentilmente. Após o contato, olhar em seus olhos, falar calmamente em tom de voz normal articulando bem as palavras, porém sem exagerar.
O s aspectos da cultura surda que considero importante para interagir com eles é poder apontar, fazer uso da escrita, de desenhos, de dramatização. Também utilizar expressões faciais e corporais. Enquanto estiver conversando manter sempre o contato visual, pois se o olhar for desviado a pessoa poderá pensar que o diálogo acabou.
Normalmente as pessoas surdas demonstram muita facilidade em se comunicar e é preciso estarmos ciente, que o mais importante é buscarmos maneiras de nos comunicarmos com elas. Então cabe aos ouvintes respeitar, entender a cultura surda para uma vida em comum.

Referências:


http://www.virtual.udesc.br/Midiateca/Publicacoes_Educacao_de_Surdos/diss014.htm

http://www.ines.gov.br/ines_livros/9/9_004.HTM

http://www.ines.gov.br/paginas/revista/debate3.htm

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Projeto de Aprendizagem

O ser humano surgiu como espécie há aproximadamente quarenta mil anos. Mas somente há doze mil anos iniciou-se o processo de domesticação dos animais. O lobo foi o primeiro animal a passar por este processo dando origem ao cão. À medida que os séculos foram passando, o relacionamento entre o homem e cão se tornou cada vez mais intenso, a ponto de dificilmente podermos pensar em nossa sociedade sem a presença deste e de outros animais de estimação desde os mais comuns como gatos e pássaros até os mais raros e exóticos.
Os laços entre humanos e animais possuem desde os primórdios da civilização um componente prático e utilitário que diz respeito por exemplo: ao aumento significativo da eficiência da caça com a ajuda dos cães quando, esta atividade era essencial para a sobrevivência. Há ainda o aspecto emocional, que adquiriu também grande importância na sociedade humana, devido ao fato de os animais poderem suprir a necessidade de afeto ou preencher espaços vazios na solidão do mundo urbano, cada vez mais individualista.
A presença dos animais de estimação tornou-se evidente em praticamente todas as culturas e com significados tanto universais quanto particulares dependendo da época e local onde os encontramos.
Começaram os estudos científicos dos benefícios que eles proporcionam aos seres humanos. A partir disso, adquiriu-se maior conhecimento sobre a função dos animais de estimação tanto na família, quanto na socialização, bem como o seu significado em nossas vidas. E por fim, foram desenvolvidas diversas técnicas que utilizam os animais de estimação em terapias individuais e familiares, na tentativa de auxiliar na resolução de problemas emocionais,como a depressão por exemplo.
Eles presenciaram toda evolução tecnológica, expressas principalmente na forma de manipulação do meio ambiente em função dos interesses humanos. Estão presentes desde os desenhos nas cavernas, feitos com pigmentos naturais com o objetivo de viabilizar magicamente a caça.
Podemos assim compreender os benefícios e bem-estar obtidos em sua companhia e porque as pessoas têm animais de estimação. Acompanhando a modernidade a relação com os animais de estimação também evoluiu, o que antes era uma relação de afetividade e utilidade passou a ser também relacionada ao status social e econômico, observamos isso através do crescimento no segmento de mercado destinado aos Pets, contando com uma inúmera diversidade de acessórios, brinquedos, guloseimas e mesmo roupas de luxo para os bichinhos. Essas necessidades são criadas pelo próprio ser humano num esforço de acentuar o processo de humanização em seus animais, desenvolvendo uma identificação entre o animal e seu dono.

sábado, 10 de outubro de 2009

Exemplos de Vida

A partir de alguns exemplos de vida, penso que as pessoas surdas são batalhadoras e não se deixam abater por não conseguirem ouvir normalmente, porém nem por isso deixam de se comunicar, bem pelo contrário são comunicativas, espontâneas, inteligentes, alegres. Em sua maioria procuram e gostam de fazer novas amizades, contar histórias. Também são pessoas que lutam por um lugar na sociedade, com respeito e dignidade que todo ser humano merece e deve ter. Sonham e lutam para realizar seus sonhos e levar uma vida normal dentro de uma sociedade que muitas vezes é preconceituosa e por isso impõe obstáculos ainda maiores de serem superados. Procuram se unir, a fim de construírem uma sociedade melhor para todos.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Relações entre educação e trabalho propostas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação de Jovens e Adultos

Considerei muito importante os estudos realizados sobre a EJA. De acordo com esses estudos as principais relações entre educação e trabalho propostas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação de Jovens e Adultos é a oportunização aos jovens e adultos um processo de desenvolvimento para a vida , possibilitando- lhes interagir com autonomia, em um processo de construção humana de busca, compreensão e transformação social, articulando diferentes saberes produzidos na formação ampla do cidadão. Possibilitar o desenvolvimento de competências culturais e sociais a fim de atender as exigências do mercado de trabalho, para o exercício da cidadania e do bem estar humano.
A educação neste processo, precisa cumprir o seu papel histórico de formação do homem para a sociedade promovendo o desenvolvimento de pessoas com capacidade de enfrentar novos desafios.



REFERÊNCIAS

Parecer CEB nº 11/2000-Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Relator: Carlos Roberto Jamil Cury

domingo, 4 de outubro de 2009

Multiplas Linguagens

Foi muito bom realizar uma reflexão sobre as múltiplas linguagens pois a maneira de se comunicar através da fala, escrita e leitura, não ocorre sempre do mesmo modo. Podemos observar que, no decorrer da história da humanidade aconteceram muitas mudanças no modo de falar, escrever e ler.
O modo de se expressar não segue a um padrão estabelecido, vai sofrendo mudanças em uma grande diversidade cultural. A fala, a escrita e a leitura se diferenciam, pois não falamos sempre da mesma maneira, não escrevemos seguindo o mesmo estilo.
O uso da linguagem se diferencia de acordo com a exigência da situação, sendo influenciada pelo ambiente em que nos encontramos, pelas pessoas presentes entre outros.
Também em diferentes situações, utilizamos a escrita de maneiras distintas como por exemplo em trabalhos acadêmicos, em bilhetes para as famílias dos alunos, anúncios, cartas para amigos. Para cada situação a escrita é pensada e feita de uma maneira diferente.
Atualmente com o uso das novas tecnologias da informação e comunicação, foram surgindo novas maneiras de se comunicar, que em muitos casos, se parece mais com o modo de falar, não se preocupando com o padrão formal da língua escrita, sendo utilizadas muitas abreviaturas das palavras.
A cada nova geração, o ser humano vai mudando o seu modo de ver, ler, falar e escrever no seu contexto social e cultural. É importante, o professor estar atento a essas mudanças para conseguir, trabalhar com o processo de comunicação formal da escola e informal do cotidiano.


DALLA ZEN, Maria Isabel; TRINDADE, Iole Maria Faviero. A leitura, a escrita e a oralidade como artefatos culturais. In: XAVIER, Maria Luisa (Org.). Disciplina na Escola: enfrentamentos e reflexões. Porto Alegre: Ed. Mediação, 2002. p. 123 -133. (Texto 1 – Módulo 1)

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Contribuições de Comênio para a Didática

A partir de alguns questionamentos sobre as contribuições de Comênio, conhecido com o “pai da didática” nos foi proposto realizar uma reflexão. Então a partir das leituras propostas pude perceber que o material didático na época em que foi produzido por Comênio possibilitou uma importantíssima mudança, de grande valia, sendo um marco para a educação.
Também pude perceber que existem muitos elementos da pedagogia de Comênio no meu contexto de trabalho. Ao realizar uma análise, das relações entre as idéias do autor e meu contexto de trabalho, o que me chamou muito a atenção foi a sua preocupação em refletir sobre a prática docente, apresentando suas idéias sobre uma nova forma de ensino a ser utilizada pelos professores ou seja um método a ser utilizado pelo professor em sala de aula fim de oportunizar aos alunos um estudo e aprendizado com mais eficácia e qualidade. Ainda hoje, continuamos empenhados em refletir sobre a educação e a busca da qualificação do ensino. Podemos perceber o quanto essa reflexão e também a ação se faz necessário para a construção das bases sólidas, de uma sociedade mais consciente do seu papel.
Outro ponto importante também na pedagogia de Comênio fala sobre a importância de levar em consideração o aluno, não sobrecarregando as aulas, motivar os alunos, proporcionar atividades com auxílio mútuo descanso e diálogo, brincadeira, música.
Aqui percebo no meu contexto a valorização do aluno através de estudos realizados e também a construção do Projeto Político Pedagógico da Escola, oportunizando o diálogo, trabalho em grupo, com jogos e música entre outros, visando a valorização do aluno.
Também a educação com igualdade para todos de Comênio continua, sendo uma luta na nossa atualidade, pois sabemos do grande índice de analfabetos em nosso país e temos os índices que nos mostram também uma imensa desigualdade na educação.
Comênio, escreveu sobre um ensino baseado no realismo, onde os alunos tenham oportunidade de realizar experiências, observações para uma efetiva e significativa aprendizagem e não uma simples repetição de conceitos prontos sem uma verdadeira compreensão.
Esse trecho da pedagogia de Comênio, considero fundamental para a educação pois vai de encontro com os estudos realizados por Piaget, onde a partir daí surgiu a proposta construtivista, onde o sujeito constrói o seu conhecimento a partir da interação com o meio em que vive. De acordo com Piaget a aprendizagem acontece a partir da ação do sujeito, podendo ser física ou mental.
Comênio já começava a pensar na importância de uma educação com significado para o sujeito, a partir da construção pessoal de cada um e também percebia a importância de ser oportunizado aos alunos o trabalho em grupo e as trocas de experiências, na construção do conhecimento.

sábado, 12 de setembro de 2009

As marcas que as práticas pedagógicas deixam em nossas vidas

“Prefiro pensar que o aprendizado vem dos primeiros contatos e vivências dos mestres que por longos anos tivemos, desde o maternal. As lembranças dos mestres que tivemos podem ter sido nosso primeiro aprendizado como professores. Suas imagens nos acompanham como as primeiras aprendizagens. (...) Repetimos traços de nossos mestres que, por sua vez, já repetiam traços de outros mestres. Esta especificidade do processo de nossa socialização profissional nos leva a pensar em algumas marcas que carregamos. São marcas permanentes e novas, ou marcas permanentes que se renovam, que se repetem, se atualizam ou superam”. (Miguel Arroyo, Ofício de Mestre, 2002, p. 124)





O primeiro trabalho que realizei na Interdisciplina Didática, Planejamento e Avaliação constitui-se em realizar a leitura do texto:“O menininho”, de Helen Buckley. Após refletir sobre as seguintes questões:Quais seriam os meus desafios frente a essa criança? Atividades que, desenvolvo com seus alunos a fim de possibilitar que estes cresçam com autonomia e desenvolvam sua criatividade e por fim, quais as marcas pedagógicas que gostaria de deixar em meus alunos?
A partir das minhas reflexões pude perceber que no trabalho com esse aluno, um desafio a ser superado seria fazer com que ele conseguisse aos poucos também conquistar novamente a sua autonomia, o seu desejo e entusiasmo, nas suas descobertas na construção de seus conhecimentos no processo educacional.
Na minha prática docente considero muito importante o trabalho com diálogo, o incentivo ao grupo de alunos possibilitando manifestarem sua livre expressão e criatividade através das atividades propostas. Procuro realizar muitos trabalhos diversificados, principalmente em grupo, oportunizando a observação, a troca de experiências, pois observo que é muito enriquecedor.Também incentivo e valorizo os trabalhos realizados mostrando ao grupo que cada pessoa tem o seu potencial. Organizo exposições dos trabalhos e dialogamos sobre a importância da diversidade e produção de cada um com sua beleza e peculiaridades.
Gostaria de deixar nos meus alunos as marcas do diálogo, como uma maneira de buscar a compreensão entre as pessoas. Também a valorização da livre expressão de cada um, no desenvolvimento pessoal e a importância do convívio social na comunidade. Lembranças de atividades lúdicas, com muita interação, convivência com autonomia, respeito, responsabilidade, cooperação na busca através da educação, de uma vida melhor na sociedade, onde cada pessoa pode contribuir da sua maneira. Enfim a valorização da construção do conhecimento para a vida em um mundo melhor, mais justo e fraterno.
Através desta atividade, pude perceber ainda com mais clareza a importância do papel do professor em sala de aula, e as marcas que ficam em nossos alunos da nossa prática docente. Observo na minha prática, que principalmente para os alunos das séries iniciais a professora é um exemplo um modelo a ser seguido.
Comecei a refletir e lembrei-me de reencontros com ex- alunos e de relatos seus sobre minhas aulas, diálogos, acontecimentos do dia a dia da turma, e até mesmo de muitos trabalhos que realizamos. Eles contavam e eu quase não lembrava de nada. Mas foi muito interessante e gratificante ouvir seus relatos e perceber muitas marcas que ficaram em suas vidas. Tenho a grata certeza que já plantei muitas sementinhas que frutificaram na construção de uma sociedade melhor.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Expectativas do Eixo 7









“(...) Reaprender a olhar – romper com visões cegas, esvaziadas de significados -, onde a busca de interpretar, dar significado ao que vemos, lemos da realidade é o principal desafio.”
( Madalena Freire Weffort, 1996 )


As minhas expectativas para o sétimo semestre do meu Curso de Pedagogia, realizado pela UFRGS são as melhores possíveis. Continuando com muitos estudos importantes e significativos para a vida e o desenvolvimento do meu trabalho docente, esforço e dedicação. Um sonho que já começa a ficar bem próximo da realização.
O Eixo 7 também é significativo devido aos estudos que serão realizados durante o semestre nas Interdisciplinas. Também apresenta um diferencial muito importante para mim, pois marca o final de uma etapa da caminhada no PEAD, no estudo das Interdisciplinas do Curso. Posso perceber que na medida em que o Curso se encaminha para o final, as responsabilidades também aumentam e alguns sentimentos já se misturam.
Pretendo neste semestre, continuar com muita dedicação ao Curso para conseguir dar conta dos trabalhos propostos nas Interdisciplinas.
Com certeza também, será mais um semestre com muitas aprendizagens importantes que se somaram aos anteriores que deixaram suas marcas de muitas aprendizagens e um novo olhar.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Os Índios no Brasil

CONCEPÇÕES DE ÍNDIO


O texto “Os índios no Brasil: quem são e quantos são” de Gersen dos Santos Luciano, nos traz um pouco da história de um povo, sua diversidade e identidade étnica espalhada pelo país. Ao longo de muitos anos de injustiça e preconceito.
Porém vislumbram atualmente um novo horizonte, através do resgate na diversidade, nas suas culturas.
No Brasil vem ocorrendo um fenômeno conhecido como “etnogênese” ou “reetinização” onde os povos indígenas que sofreram ao longo da nossa história com o preconceito e discriminações estão buscando novamente suas tradições.
Também estão se unindo, através de organizações formais a fim de representar seus interesses na sociedade brasileira e mundial. A partir do movimento indígena, políticas públicas específicas, iniciou uma crescente valorização das culturas indígenas, que estão possibilitando a recuperação da auto estima, do orgulho étnico e a reafirmação da identidade indígena. Estão buscando um espaço digno na vida multicultural do nosso país.
A denominação índio ou indígena, segundo os dicionários da língua
portuguesa, significa nativo, natural de um lugar. É também o nome dado aos primeiros habitantes (habitantes nativos) do continente americano, os chamados povos indígenas.
Porém esta denominação faz parte de um erro de navegação cometido pelo italiano Cristóvão Colombo que partiu em viagem rumo as Índias, mas como deve problemas durante a viagem, ficando muitos dias a deriva confundiu-se na sua chegada a uma região continental que Colombo imaginou que fossem as Índias, mas que na verdade era o atual continente americano.
“Foi assim que os habitantes encontrados nesse novo continente receberam o apelido genérico de “índios” ou “indígenas” que até hoje conservam. Deste modo, não existe nenhum povo, tribo ou clã com a denominação de índio. Na verdade, cada “índio” pertence a um povo, a uma etnia identificada por uma denominação própria, ou seja, a autodenominação, como o Guarani, o Yanomami etc. Mas também muitos povos recebem nomes vindos de outros povos, como se fosse um apelido, geralmente expressando a característica principal daquele povo do ponto de vista do outro.”
A partir da década de 70 com o movimento organizado os povos indígenas do Brasil decidiram que era melhor manter, aceitar e promover a denominação genérica de índio ou indígena, como uma identidade que une, articula, visibiliza e fortalece todos os povos originários do atual território brasileiro e, principalmente para demarcar a fronteira étnica e identitária entre eles, enquanto habitantes nativos e originários dessas terras, e aqueles com procedência de outros continentes.
Com isso, o sentido pejorativo de índio foi sendo mudado para outro positivo de identidade multiétnica de todos os povos nativos do continente. De pejorativo passou a uma marca identitária capaz de unir povos historicamente distintos e rivais na luta por direitos e interesses comuns. É neste sentido que hoje todos os índios se tratam como parentes para se unirem na conquista de seus direitos na sociedade.
Porém parente não significa que todos os índios sejam iguais e nem semelhantes. Significa apenas que compartilham de alguns interesses comuns, como os direitos coletivos, a história de colonização e a luta pela autonomia sociocultural de seus povos diante da sociedade global.
Os povos indígenas são grupos étnicos diversos e diferenciados, da mesma forma que os povos europeus (alemão, italiano, francês, holandês) são diferentes entre si.
Cada povo indígena constitui-se como uma sociedade única, na medida em que se organiza a partir de uma cosmologia particular própria que baseia e fundamenta toda a vida social, cultural, econômica e religiosa do grupo. A principal marca do mundo indígena é a diversidade de povos, culturas, civilizações, religiões, economias, enfim uma multiplicidade de formas de vida coletiva e individual.
A decisão sabia tomada pelos povos indígenas referente à valorização positiva da denominação genérica de índio ou indígena, expressa por meio do termo parente, mostra a superação do sentimento de inferioridade imposto a eles pelos colonizadores durante todo o processo de colonização.
A partir daí iniciou reafirmações de identidades étnicas particulares de cada
povo com força e clareza.
A maneira de viver de cada um dos povos indígenas variam de povo para povo, demonstrando suas relações com o meio ambiente, com o meio mítico religioso e a variação de tipos de organizações sociais, políticas e econômicas, de produção de material e de hábitos cotidianos. Sendo que sua diversidade, a história de cada um e o contexto em que vivem criam dificuldades para enquadrá-los em uma definição única.
À sua maneira, as culturas indígenas expressam os grandes valores
universais. Nas solenidades das festas, no refinamento dos vestidos e na
pintura corporal, na educação dos filhos, na concepção sagrada do cosmos,
elas manifestam a consciência moral, estética, religiosa e social.
O índio de hoje é um índio que se orgulha de ser nativo, de ser originário, de ser portador de civilização própria e de pertencer a uma ancestralidade particular da cidadania indígena brasileira. Fazendo parte da modernidade com interação consciente, promovendo, valorizando suas culturas, suas tradições e de seus saberes.
O processo de reafirmação da identidade indígena e o sentimento de orgulho de ser índio estão ajudando a recuperar gradativamente a auto-estima indígena perdida ao longo dos anos de repressão colonizadora. Os dois sentimentos caros aos povos indígenas estão possibilitando a retomada de atitudes e de comportamentos mais positivos entre eles, diante de um horizonte sociocultural bem diferente dos seus antepassados agora mais promissor e esperançoso.
Colocar em prática uma proposta curricular voltada para a cidadania que deve preocupar-se com as diversidades existentes na sociedade, uma das bases concretas na qual se praticam os conceitos éticos. A contribuição da escola na construção da democracia é promover os princípios éticos da liberdade, dignidade, respeito mútuo, justiça e equidade, solidariedade e diálogo.
O grande desafio para a educação é estabelecer conexões entre o que se aprende na escola e a vida de cada etnia, sendo necessário mudar mentalidades, superar o preconceito e combater ações discriminatórias. São atitudes que envolvem estudo, pesquisa e um novo olhar sobre a história do país percebendo os povos indígenas como grupos étnicos diversos e diferenciados, apresentando muita riqueza na sua diversidade cultural.
Para a compreensão da trajetória das etnias, no caso a indígena é necessário tratar de temas básicos: ocupação e conquista, escravização, imigração e migração de uma maneira diferenciada. Outro aspecto importante é o estudo realizado por cada etnia, mostrando sua verdadeira história, através de palestras, seminários, literatura entre outros.
Dessa maneira aprender a conhecer e respeitar as diferentes etnias, percebendo a diversidade étnica na construção da sociedade brasileira, combatendo o preconceito, a discriminação, a exclusão social, incentivando a tolerância, o respeito, a solidariedade de maneira que a humanidade de todos se manifeste em formas concretas e diversas do ser humano para um convívio harmonioso.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Educação após Auschwitz

Segundo o texto o que predispôs os indivíduos a aceitarem o nazisno e a barbárie foi, a ausência de amor, a frieza, o preconceito e a falta de identificação entre as pessoas. Dessa maneira ocorreu a condição psicológica fundamental para tornar realidade este lamentável acontecimento na história. A indiferença em relação aos interesses coletivos, onde o interesse particular é colocado acima de tudo faz com que as pessoas, visando tirar vantagem da situação não se oponham a mesma, a não ser que seus interesses particulares sejam diretamente ameaçados.
Dessa maneira também o pensamento é abolido, aceitam como seus guias aqueles que estão no poder. Através de uma dominação cega, que não se preocupa mais com a essência, porém apenas com a eficiência. Tudo se transforma em mercadoria, em objeto que deve gerar lucro.
O autor sugere, uma educação que tenha significado para o sujeito, com a valorização da vida, do mundo, com o respeito mútuo, enquanto instrumento que possibilite uma auto-reflexão crítica, a autonomia no meio no qual está inserido com o objetivo de evitar a repetição da barbárie. Para esse propósito a educação deve atuar com eficiência primeiramente na educação infantil, na qual ocorre a primeira infância, já que segundo a psicologia é nessa fase que acontece a formação do caráter.
Cabe a escola uma tarefa de emancipação social a ser desenvolvida com qualidade, auto determinação e sem medo.
As reflexões acerca do papel da escola, tendo como base o que Adorno pensou e defendeu para a Educação, podem auxiliar a conduzir a ação pedagógica na perspectiva de uma política curricular, demonstrando compromisso para a construção de saberes na formação de um cidadão consciente, refletindo sobre si, deixando de lado preconceitos empreguinados nas culturas.
É necessário que a educação assuma o compromisso de que Auschwitz não se repita, de maneira que tal compromisso não se intimide em contrariar os interesses de quem quer que seja.
A educação como instrumento capaz de criar as bases a partir da educação infantil, valorizando identidades sociais, onde todos tenham direito a uma escola de qualidade com significado social baseada no princípio da inclusão para a construção de uma sociedade mais justa e humana.

domingo, 28 de junho de 2009

Dimensões da expressão afro- cultural na escola

Dimensões da expressão afro-cultural na escola


A professora Marilene Leal Pare, nos mostra através do seu trabalho na pesquisa de mestrado, Auto-Imagem e Auto-estima na Criança Negra: um Olhar sobre o seu -Desempenho Escolar, baseada na pesquisa BOYKIN um psicólogo afro-norte americano com sua equipe que detectaram a existência de nove dimensões da expressão Afro- cultura comum a todos.
Em seu trabalho a professora também detectou as nove dimensões, onde foram agrupadas em conteúdos significativos denominadas , as essências. Através do seu trabalho podemos conhecer através da leitura e também considerei muito significativo poder constatar através de entrevistas com alunos afro-descentes as Dimensões da expressão afro-cultural na escola.
De acordo com a orientadora educacional é de fundamental importância um olhar na multiculturalidade existente em nossas salas de aula e especialmente no ethos da tradição africana ainda muito presente que deve ser explicitado principalmente através das 9 (nove) dimensões da expressão cultural que seriam, segundo Boykin (1983,1986): 1) espiritualidade; 2) harmonia; 3) movimento; 4) entusiasmo; 5) afeto; 6) individualismo expressivo; 7) coletivismo (trabalho cooperativo); 8) oralidade e 9)perspectiva do tempo social.
Na escola onde trabalho, observei principalmente após o trabalho com as entrevistas que tem poucos alunos afro-descendentes.
No turno da manhã atuo como professora substituta e trabalho com todas as turmas da escola, que inicia a partir do primeiro ano e vai até a oitava série.
Na escola observo, que é trabalhado com o material do curso A cor da Cultura, em muitas turmas pelas colegas, que desenvolvem trabalhos bem interessantes, principalmente com os alunos do currículo.
No meu trabalho do dia- adia na sala de aula e agora realizando uma reflexão a partir das leituras realizadas posso perceber com mais clareza as dimensões da expressão afro- cultural trabalhadas e bordadas pela autora.
Também a partir de alguns trabalhos realizados como o da Menina Bonita do Laço de Fita, O Menino Marrom, entre outros. Refletindo percebo que a espiritualidade flui de uma maneira muito natural, com a participação em um grupo religioso. A harmonia através da valorização demonstrada nos trabalhos aos eventos da natureza. O movimento tão característico na capoeira, dança, música que são tão admirados e exercitados por muitas pessoas de várias etnias. O entusiasmo também muito peculiar na forma de largos sorrisos, com muita descontração e alegria no seu modo de ser e agir. O afeto também expresso no seu modo de ser e agir dando muita importância aos sentimentos e pensamentos. Individualismo Expressivo, são pessoas com uma forte expressão no seu modo de ser, demonstrando algo muito singular e um brilho especial no seu modo de ser. Coletivismo demonstrado nas atividades realizadas com cooperação, comprometimento, mantendo bons vínculos de amizade. Oralidade, normalmente são espontâneos e comunicativos a conseguindo cativar, através da sua fala. Perspectiva do tempo social, demonstram a valorização e importância da construção social.
Para contribuir nesse processo de superação da discriminação e de construção de uma sociedade livre, justa e fraterna, o processo educacional deverá tratar de como se desenvolvem atitudes voltadas para a formação de novos comportamentos, de novos vínculos, em relação àqueles que historicamente foram e ainda são alvo de injustiças.
Quando a cultura é reconhecida como parte indispensável das identidades individuais e sociais, apresenta-se como um pluralismo próprio da vida democrática. Por isso, reconhecer e valorizar a cultura própria de cada grupo étnico que compõe a sociedade brasileira é fortalecer a igualdade, a justiça, a liberdade, o diálogo e a democracia.
Neste processo a escola está em primeiro lugar, porque é o lugar onde convivem crianças de níveis socioeconômicos diferentes, com costumes e dogmas religiosos diferentes, com visões de mundo diversas. Em segundo lugar, é na escola que são ensinadas as regras para o convívio democrático com os diferentes. Em terceiro lugar, a escola apresenta ao estudante conhecimentos sistematizados sobre o Brasil e o mundo, e a realidade plural de um país como o Brasil fornece subsídios para debates e discussões sobre questões étnicas e sociais.
A escola portanto tem um importante papel a desempenhar nesse processo de construção, percebendo as nove expressões afro-culturais, afim de viabilizar um melhor convívio com os alunos presente nas nossas salas de aula, e também dessa maneira proporcionando-lhes uma educação de melhor qualidade.



REFERÊNCIA

Texto elaborado para o PEAD,baseado em: PARÉ,Marilene Leal. Auto-Imagem e Auto-Estima na Criança Negra: um Olhar sobre o seu Desempenho Escolar. Dissertação de Mestrado, PUC, Porto Alegre, 2000

Entrevista: Auto imagem e auto estima

Entrevista e identificação quanto à auto- imagem e auto-estima


Realizei o trabalho de entrevista, Como você se sente como aluno (a), negra (a), nesta escola?; com alunos de 6ª e 8ª séries.
Entrevistado:1

“Às vezes me sinto respeitada, mas ainda tem alunos pequenos que não respeitam”. Isso eu acho que eles devem aprender em casa, a não ser racista.
Mas como tem alunos mal educados, também tem alunos educados. É por isso que eu gosto de estudar aqui.”


Entrevistado:2

“Às vezes me sinto muito triste, pois os guris me colocam apelidos que eu muitas vezes odeio, como Snoop Dog, entre outros”. Isso já vem desde a primeira vez que entrei na escola. Sei lá, acho que nunca fiz nada de errado para eles.
Eu estudava em outra escola e sai de lá, pois eu ia embora chorando todos os dias, por apelidos besta. Achei que aqui ia ser diferente, mas não mudou nada, continuou a mesma coisa. É claro que tem pessoas aqui que eu amo e não são poucas. Nas escolas eu tento levar a vida de uma forma legal.
Acho se eu tivesse preconceito, como os brancos, eles também não iriam gostar.
Acho que isso tem que mudar nas escolas.”


Entrevistado:3

“Eu me sinto bem, porém algumas vezes me senti excluída na escola. Mas agora, isso já melhorou bastante, pois muitos me tratam como se fossemos da mesma cor. Tinha que ter um projeto na escola para os alunos aprenderem a não ser racista.”

Entrevistado:4

“Eu me sinto bem, pois eu nunca fui discriminado pela minha cor, nas escolas e nem em outro lugar. No Zaira, também tem muitas pessoas negras, não tem como me sentir mal.”


Nos relatos dos alunos pude evidenciar algumas das Essências citadas no texto de Marilene Leal Pare. Então, Destaco os seguintes:

A 1ª Grande essência- DISCRIMINAÇÃO: preconceito racial, nas piadas, apelidos, brincadeiras, risos, postura do aluno contrária à rejeição.
A 2ª Grande essência- SENTIMENTOS: desgosto às piadas racias, mágoa pela rejeição, alta auto-estima.
A 4ª Grande essência- RELAÇÕES INTERPESSOAIS: amizades com colegas, amor pela escola, relação positiva e afetiva professor/aluno, Relacionamento negativo: colega branco/ colega negro, influência da família.
A 6ª Grande essência- PERCEPÇÃO DE SI: ter auto imagem corporal positiva.
A 8º Grande essência: MECANISMOS DE DEFESA: indiferença (aparente) às ofensas preconceituosas.
A 9ª Grande essência- SENTIMENTO DE NEGRITUDE: A identidade negra, sentindo-se bem como negro, conteúdos sobre os povos negros, diferença entre ser branco e ser negro, a normalidade de ser negra, Identificação com os semelhantes raciais.
Nas entrevistas, os alunos demonstraram, estarem à vontade e muita naturalidade para falar sobre o assunto. Também consideraram importante poder falar sobre sua raça.

REFERÊNCIAS:
PARÉ, Marilene Leal. Auto-Imagem e Auto-estima na Criança Negra: um Olhar sobre o seu -Desempenho Escolar .PEAD/UFRGS, 11f (Texto digitado)

domingo, 7 de junho de 2009

FILME: O CLUBE DO IMPERADOR


A interdisciplina Filosofia da Educação, me proporcionou um momento de lazer, reflexão e aprendizagem, através da proposta de trabalho referente ao filme, O clube do Imperador.
Assistir um filme que trata da situação de sala de aula com conflitos, tomada de decisão, sempre nos chama a atenção e nos faz pensar o quanto é significativo nosso trabalho docente, sendo muitas vezes inesquecível muitas situações vividas neste cotidiano.
Então elaborei um texto sobre o filme, de acordo com o roteiro sugerido, evidenciando conflito moral vivido pelo professor e a solução que o mesmo toma, diante da situação, que marcou significativamente sua vida e de sua turma de alunos.


FILME: O CLUBE DO IMPERADOR


O filme conta a história de um professor e sua turma de alunos. A história acontece em uma importante escola tradicional, em regime de internato, que atendia rapazes de classe social alta.
A turma era muito dedicada e estudiosa e tudo transcorria com tranqüilidade, inclusive nessa turma tinha o filho de um dos vencedores de uma tradicional competição realizada na escola.
Porém poucos dias depois do início das aulas, o professor Hundert recebe um novo aluno Sedgewick Bell, filho de um Senador. Um rapaz rebelde e desinteressado nos estudos que começa a influenciar negativamente a turma.
Então o professor resolve auxiliar e investir nesse aluno. Parece ter dado certo pois ele melhora seu comportamento e suas notas.
Começam na escola as provas classificatórias da tradicional competição cultural, o Clube do Imperador que é organizada e realizada pelo professor Hundert.
Com a realização do concurso o professor se vê diante um conflito moral, quando termina a correção das provas dos alunos e percebe que Bell não conseguiu se classificar, pois ficou em quarto lugar para a grande final do Concurso Senhor Júlio César. Ele se vê diante de um dilema: aceitar a desclassificação de Bell, ou dar a ele a oportunidade de ser um dos três finalistas, como aluno exemplar. Então decide aumentar o conceito do aluno Sedgewick Bell, que havia ficado em quarto lugar passando-o para o terceiro lugar. Colocando-o assim entre os três finalistas do concurso.
O professor decidiu dar uma oportunidade a Bell,uma vez que estava se dedicando aos estudos. Como o aluno tinha ficado em quarto lugar, não havia se classificado por pouco, poderia ser merecedor de participar da final da competição e continuar com sua boa conduta.
Porém no final do concurso o professor percebe que alguém sopra as respostas para Bell. Surpreso ele comunica ao diretor da escola e este lhe diz que o rapaz é filho de um político influente, fazendo-o calar-se diante da situação.
Porém ele resolve contornar a situação e faz a última pergunta, sabendo que somente o outro aluno sabe a resposta, dessa maneira não deixa Bell, vencer o concurso.
Ao perceber a injustiça que Bell estava praticando, para tentar vencer o concurso, o professor percebe com mais clareza a proporção, que sua atitude estava tomando e age rapidamente para amenizar seu erro.
Na minha opinião, o professor não tomou uma decisão moralmente correta em aumentar a nota do aluno, para ele participar da grande final do concurso Júlio César. Pois ele não respeitou seus próprios princípios éticos e morais de honestidade e justiça que possuía e ensinava aos seus alunos.
Ele tirou a oportunidade de fato do terceiro classificado, em participar do concurso e também porque é injusto tentar auxiliar uma pessoa, prejudicando outra.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Estágios das operações concretas



A partir dos estudos realizados participei também do Fórum sobre os estágios do desenvolvimento. Escolhi falar sobre o estágio das operações concretas pois foi o que tive mais curiosidade. Pois trabalho com a alfabetização e pude perceber através das leituras realizadas que muitos dos meus alunos se encontram nesse estágio.
Minha participação no fórum
Trabalho com uma turma de segundo ano, onde as idades variam entre sete e nove anos. A partir dos estudos realizados pude observar que a maioria dos meus alunos se encontram no período operatório concreto. É nesta etapa que o pensamento lógico, objetivo, adquire preponderância. Ao longo dela as ações interiorizadas vão se tornando cada vez mais reversíveis, móveis e flexíveis. A criança é capaz de construir um conhecimento mais compatível com o mundo que a rodeia. A criança desta etapa é operatória porque o seu pensamento é reversível. Ela consegue retornar mentalmente ao ponto de partida. Também nesta fase tem a noção de conservação.
Por meio de alguns trabalhos realizados, observei na turma os alunos que estão na fase operatório concreto. Através das atividades de cálculo mental, classificar, ordenar e seriar que realizaram com segurança e autonomia.
Cada uma dessas fases é caracterizada por formas diferentes de organização mental que possibilitam as diferentes maneiras do indivíduo relacionar-se com a sua realidade.
Todos os indivíduos vivenciam essas 4 fases na mesma seqüência, porém o início e o término de cada uma delas pode sofrer variações em função das características da estrutura biológica de cada criança e da riqueza (ou não) dos estímulos proporcionados pelo meio ambiente em que ela estiver inserida.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Estágios do Desenvolvimento


Realizei um estudo muito proveitoso, sobre os quatro estágios do desenvolvimento da criança. A partir deste estudo destaquei as características principais de cada estádio. Obtive muitos conhecimentos pois foi um estudo mais aprofundado sobre o tema.
Esse estudo foi muito importante pois me trouxe auxílio no meu trabalho docente e também para a minha vida.


Aprender é proceder a uma síntese indefinidamente
renovada entre a continuidade e a novidade
(INHELDER, BOVET e SINCLAIR,1997, p.263).









Estágios do desenvolvimento

De acordo com as leituras realizadas, o desenvolvimento cognitivo da criança segundo Piaget é sequencial e caminha de estruturas mais simples para estruturas mais complexas. A maturação, assimilação, acomodação, a experiência, a interação social e a equilibração se inter-relacionam no desenvolvimento mental.
O desenvolvimento passa por fases ou estágios que são os mesmos para todos os indivíduos e se sucedem na mesma ordem. Mas as crianças podem passar de um estágio para outro em idades diferentes. As idades médias que caracterizam cada estágio podem variar de uma criança para outra, de acordo com o meio social no qual está inserida que influencia no processo de modo, a acelerar, ou retardar sua manifestação.
Essas fases são caracterizadas por estruturas mentais diferentes construídas pelo próprio sujeito em interação com o mundo que o cerca.
Nos estágios evolutivos: A ordem de sucessão das aquisições é constante; todas as estruturas construídas num determinado estágio vão integrar reorganizando-se na construção das estruturas seguintes; cada estágio é uma estrutura de conjunto, que comporta ao mesmo tempo um nível de preparação e acabamento, inserido num processo de formação que traduz os mecanismos do pensamento humano.
Cada estágio se caracteriza pelo surgimento de estruturas originais que diferem das estruturas anteriores pela natureza de suas coordenações e pela extensão do campo de aplicação. Essas estruturas correspondem a características do estágio que a criança se encontra por um determinado tempo, pois são alteradas pelo desenvolvimento subseqüente, em função da necessidade de uma melhor organização.
Este conjunto de processo de formação constitui o próprio desenvolvimento humano, que segundo Piaget pode ser conceituado “como um processo de equilibração progressiva que tende para uma forma final, das operações formais”.
Os quatro estágios do desenvolvimento e faixa etária aproximada.
O primeiro estágio é chamado de sensorio-motor, que vai mais ou menos de 0 a 2 anos. Neste estágio a atividade intelectual da criança é de natureza sensorial e motora. A principal característica desse período é a ausência da função semiótica, isto é, a criança não representa mentalmente os objetos. Sua ação é direta sobre eles. Essas atividades serão o fundamento da atividade intelectual futura. A estimulação ambiental interferirá na passagem de um estágio para o outro.
O segundo é o estágio pré-operacional, que ocorre mais ou menos de 2 a 6 anos: a criança desenvolve a capacidade simbólica; "já não depende unicamente de suas sensações, de seus movimentos, mas já distingue um significador (imagem, palavra ou símbolo) daquilo que ele significa (o objeto ausente), o significado". Este período caracteriza-se: pelo egocentrismo: isto é, a criança ainda não se mostra capaz de colocar-se na perspectiva do outro, o pensamento pré-operacional é estático e rígido, a criança capta estados momentâneos, sem juntá-los em um todo; pelo desequilíbrio: há uma predominância de acomodações e não das assimilações; pela irreversibilidade: a criança parece incapaz de compreender a existência de fenômenos reversíveis, isto é, que se fizermos certas transformações, somos capazes de restaurá-las, fazendo voltar ao estágio original, como por exemplo, a água que se transforma em gelo e aquecendo-se volta à forma original.
O terceiro estágio das operações concretas, ocorre mais ou menos dos 7 aos 11 anos: a criança já possui uma organização mental integrada, os sistemas de ação reúnem-se em todos integrados. Piaget fala em operações de pensamento ao invés de ações. É capaz de ver a totalidade de diferentes ângulos. A criança desta etapa é operatória porque o seu pensamento é reversível. Ela consegue retornar mentalmente ao ponto de partida. Conclui e consolida as conservações do número, da substância e do peso. Apesar de ainda trabalhar com objetos, agora representados, sua flexibilidade de pensamento permite muitas de aprendizagens.
O último é o estágio das operações formais, que acontece mais ou menos dos 12 anos em diante: ocorre o desenvolvimento das operações de raciocínio abstrato. A criança se liberta inteiramente do objeto, inclusive o representado, operando agora com a forma (em contraposição a conteúdo), situando o real em um conjunto de transformações. A grande novidade do nível das operações formais é que o sujeito torna-se capaz de raciocinar corretamente sobre proposições em que não acredita, ou que ainda não acredita, que ainda considera puras hipóteses. Tem início os processos de pensamento hipotético-dedutivos.

sábado, 23 de maio de 2009

Resumo do texto: Perguntas Inteligentes



Após recebermos orientações, material exemplificando, troca de idéias, diálogos no grupo, na interdisciplina do Seminário Integrador as aprendizagens tornaram-se ainda mais significativas. Pois estou aprendendo a realizar um importante trabalho que é de fazer resumo. Este conhecimento adquirido de Elaborar Síntese, me ajudará na realização dos trabalhos acadêmicos e também no meu trabalho docente.

Trabalho realizado pelo meu grupo sobre o resumo do texto:

Perguntas Inteligentes

As discussões feitas sobre as teorias pedagógicas, metodologias e concepções sobre o processo de aprendizagem trouxeram novas discussões sobre as atividades pedagógicas e surge uma proposta metodológica para provocar uma mudança na escola: os Projetos de Aprendizagem.
Projeto de Aprendizagem é uma proposta de trabalho que nasce dos interesses e necessidades dos alunos buscando saciá-las de forma autônoma.
Através das situações de confronto e de um princípio de liberdade e interação os alunos constroem seus novos conhecimentos.
Aos professores especialistas, cabe mediar, acompanhar e desafiar os alunos para novos pontos de vista. O professor mediador precisa deixar de ser o centro da atenção e razão das aprendizagens abrindo espaço à participação, favorecendo a autonomia mantendo vivos o interesse e a atenção dos alunos.
Essa mudança é complexa, pois vão mudar a base teórica dos educadores.
Ao mediador cabe abrir novos caminhos frente a questões desafiadoras que vão gerar novos conteúdos, que depois de explorados, possibilitam a construção de novos conhecimentos.
O encadeamento e sucessão de pergunta, resposta, nova hipótese, nova pergunta, dá coerência e unidade ao interrogatório cooperativo.
Os questionamentos mudam sua função em sala de aula e vão além de perguntas que buscam o que está na memória. Irão desestabilizar, provocar discussões, reflexões, análises e críticas, sendo isso essencial para a formação do cidadão.

Aprendizagem

A partir da abordagem teórica trabalhada neste semestre que entende a aprendizagem e o ensino como processos distintos nos foi proposto, a realização de um relato sobre uma aprendizagem pessoal.
Então refleti muito e lembrei de muitas aprendizagens significativas que ocorreram na minha vida. E também a constatação que muitas dessas aprendizagens não ocorreram na escola, mesmo sendo um local que nos propicia grande parte dos nossos conhecimentos.
Então relatei a seguinte:

Aprendizagem

Essa aprendizagem que construí foi muito importante na minha vida. Ela iniciou quando minha mãe começou a realizar acompanhamento médico de rotina a alguns anos atrás.
Tudo começou em certo dia quando ela consultou com um médico que estava no plantão, pois meu irmão estava cortando grama e minha mãe estava perto e voou em seu pé, algo que há machucou um pouco. Então logo a levamos para consultar.
Chegando lá conhecemos o doutor Wilson, que já estava terminando seu horário de plantão, mas mesmo assim a atendeu prontamente. Ele manteve um diálogo que nos cativou e minha mãe, decidiu que gostaria de continuar consultando com ele.
Então a partir daí ela sempre consultava com o doutor Wilson para realizar seus exames de rotina e quando necessário, ele a encaminhava para outro especialista também.
Foi acompanhando minha mãe nas consultas com o doutor Wilson, ouvindo suas explicações com muita calma e transmitindo-me muita segurança, comecei a me interessar por assuntos referentes à área da saúde. Então passei a comprar alguns livros, revistas sobre o assunto. Nas minhas leituras de jornais sempre gosto de ler matérias sobre saúde.
Depois de algum tempo minha mãe começou apresentar problema de pressão arterial, novamente o doutor Wilson foi uma pessoa muito importante nessa fase, pois nos orientou com sua eficiência e tranqüilidade. Então, ela foi encaminhada para ter acompanhamento por um cardiologista, que orientou o controle de sua pressão arterial por certo tempo. Após ter que ir a farmácias muitas vezes para minha mãe verificar a pressão, decidimos comprar um aparelho para poder dar mais conforto para ela.
Após comprar o aparelho, ler as instruções, também fui até a clinica com a minha mãe pedir orientação ao doutor Wilson, que mais uma vez foi um médico excelente, e me deu as orientações importantes para eu poder utilizar o aparelho com segurança.
Hipertensão Arterial é uma patologia conhecida popularmente por “ pressão alta” e é caracterizada quando a pressão que o sangue exerce sobre as artérias é maior que o esperado, isto é, há elevação da pressão arterial. A pessoa que tem pressão arterial elevada é chamada de hipertensa.
Pressão arterial normal:
pressão sistólica normal varia de 110 a 130 mmHg
( máxima).
Pressão diastólica normal varia de 65 a 75 mmHg (mínima).
Hipertensão: pressão arterial elevada.
Hipotensão: pressão arterial baixa.
Pressão Convergente: é quando a sistólica e diastólica se aproximam.
Pressão Divergente: é quando a sistólica e diastólica se distanciam.
Então comecei a verificar a pressão arterial da minha mãe, conforme orientações recebidas do doutor Wilson.
Procedimentos: deixar a pessoa deitada ou sentada com o braço apoiado e a palma da mão virada para cima
- expor o braço da pessoa
- apertar uniformemente o manguito, 4 cm acima da prega do cotovelo, prendendo-o;
-localizar a artéria braquial e colocar sobre ela o diafragma do estetoscópio;
- fechar a sonda de ar que se comunica com o manômetro e insuflar ar até que atinja 200 mmHg ou mais;
- liberar o ar ao nível de 2 a 3 mm por batimento cardíaco e observar atentamente. Registrar o primeiro som como a pressão sistólica. Continuar liberando o ar do manguito lentamente até que haja uma mudança de som. De claro e regular, passara a abafado. Registrar este número como pressão diastólica.
-deixar que o restante do ar escape rapidamente;
Remover o manguito e deixar a pessoa confortável.
Os sintomas mais frequentes da hipertensão arterial são dor de cabeça na região da nuca, acompanhada de enjôo, perda de memória e às vezes depressão. As alterações da respiração, palpitações e dor no peito também podem ser reflexos de uma circulação irregular.
Muitas vezes “crise de pressão alta” é desencadeada por abuso de sal na dieta ou por estresse emocional.
As pessoas que sofrem de hipertensão deve submeter-se a um controle para evitar complicações. Por isso é essencial procurar atendimento médico e, principalmente seguir as orientações prescrita em relação a dieta, aos medicamentos e a um novo regime de vida ( com prática de uma atividade física regular e com supressão do fumo e do álcool).
Pessoas que tem aparelho de pressão devem, após certo tempo de uso conferir o aparelho utilizado com outro de uma clinica para ver se ainda está funcionando corretamente.
Essa minha aprendizagem, aconteceu com o auxilio do doutor Wilson e com ela pude auxiliar outras pessoas.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

O DILEMA DO ANTROPÓLOGO FRANCÊS


Na Interdisciplina Filosofia da Educação participei de um intenso Fórum onde fomos divididas em grupos, onde um grupo tinha que defender a decisão tomada pelo antropólogo e o outro contestar. O fórum iniciou partir da leitura do texto: O dilema do antropólogo francês e depois tivemos outras, O juízo moral e O Pensamento crítico e moralidade.
Através deste fórum tivemos a oportunidade exercitarmos a nossa argumentação individual e também através da formalização dos argumentos do grupo.
Coloco aqui, as partes principais do desenvolvimento deste trabalho.

Primeira refutação do grupo:

Gurias, nós somos as alunas do grupo 7 que seguem da Nilsa até a Sandra Marquez.Tivemos como tarefa refutar a atitude do antropólogo em não difundir a verdade entre os habitantes daquele lugar distante. Temos a convicção que uma mentira seguida de outra :primeiro em mentir para os nativos que ele era o mensageiro dos deuses e a partir dessa mentira, veio outra pior de que todos os homens brancos são mensageiros dos deuses.Com essa concordância ele não legitimou a crença daquele lugar, mas colocou os habitantes no risco de se tornarem escravos de homens brancos que chegarem por lá e não tiverem o bom senso para lidar com a situação.Não falando a verdade colocou-os em uma situação de dominação e inferioridade. Só pode ter contato com Deus aqueles que tiverem a pele branca.

Segunda refutação do grupo:

Sempre existem e existirão motivos para mentir e provavelmente ao fazê-lo, daremos um motivo nobre, assim como Claude. Ele não pertencia a ilha, mas deveria se perguntar: Se meu povo estivesse vivendo situação semelhante, não seria melhor que ele tivesse logo as vendas retiradas dos olhos?
Todas as profissões têm seus quesitos éticos, mas de forma alguma podem ferir a ética humana, caso contrário, estaríamos expostos a todo tipo de desmandos e loucuras em nome da ciência e do profissionalismo. Além do que, ao exemplo de nós professores não precisamos nos mudar para a casa de um aluno com problemas, para cumprir um dever moral e profissional de intervir em situações penosas ou de risco.
Neste sentido, vale a pena pensar em primeiro momento, quem seria o maior beneficiado deste pensamento. Os nativos ou o antropólogo?
Pois naquele local, além de estar em ambiente propicio para desenvolver seu trabalho, ainda estaria em situação privilegiada quanto ao respeito dos habitantes.
Se romper com paradigmas ultrapassados ou tendenciosos, desmistificando velhas crenças não fossem necessárias, com certeza, a humanidade ainda estaria queimando pessoas em fogueiras ou escravizando irmãos.

Minha opinião na Versão Final


Para participar novamente do Fórum, realizei nova leitura do texto “O dilema do antropólogo francês”, assim como dos textos sugeridos pela interdisciplina, e também as postagens realizadas por mim e pelas colegas. Minha opinião não mudou, continuo pensando da mesma forma, que o antropólogo agiu errado, deixando que os nativos acreditassem que ele era um deus branco e que todos os homens brancos fossem deuses. O antropólogo teve a oportunidade de se redimir da primeira resposta, da primeira mentira, quando os nativos lhe fizeram a segunda pergunta: “todos os homens brancos são mensageiros dos deuses, ou as nossas crenças estão erradas?”. Ele poderia naquele momento, ter explicado para eles, sobre a realização do seu trabalho e também dizer que não poderia responder sobre suas dúvidas. Deixando-os livres para a tomada de decisão sozinhos, como sempre fizeram e portanto sem sua interferência.
Assim como, sendo um profissional competente sabia que a cultura passa de geração para geração, porém vai sofrendo alterações, já que os povos vão se adaptando as situações que vão aparecendo, situações estas que podem estar relacionadas a questões ambientais ou sociais. Sua visita a aquele povo com certeza já deixaria marcas e não permaneceria mais intacta.
Ao mentir para manter a crença dos nativos só aumentou a interferência que ele já estava causando com sua presença. Ele também tinha consciência que sua mentira poderia trazer graves prejuízos aos nativos.
Porém, parecia que só estava preocupado com o seu trabalho, com o resultado de sua pesquisa e em garantir a sua sobrevivência, esquecendo-se da sobrevivência daquele povo ao qual ele estava enganando.
Penso também, que sempre o mais importante é a verdade, pois o antropólogo colocou outras pessoas em risco para atingir seus objetivos.

FINALIZAÇÃO DO FÓRUM

A partir das trocas neste fórum e das argumentações contras e a favor da atitude do antropólogo, concluímos que a grande questão do dilema são os valores que para alguns colegas são determinados por cada cultura e para ouros colegas alguns valores ultrapassam esta barreira e são considerados valores universais. No ponto de vista do grupo, consideramos a verdade como um valor universal, acreditando que estes transcendem as culturas regionais/locais e determinados grupos de pessoas, sendo inerentes à qualidade de ser humano.
No caso do antropólogo, dizendo a verdade ou mentindo ele estaria interferindo na cultura, e nesta situação tendo que escolher qual atitude tomar, o menos sofrível para aquele povo seria falar a verdade, para que eles não sofressem com influências de todos homens brancos que fossem dizer-lhes qualquer coisa, pois caso eles acreditassem que tudo era verdade por eles serem mensageiros dos deuses poderiam ser desta condenados à escravidão.
O antropólogo possuía um conhecimento diferenciado do que os habitantes daquele lugar por ser antropólogo, e por isso deveria expor que a cor da pele representa uma maior ou menor concentração de melanina, substância responsável pela pigmentação; e não que a mesma representa sinal de divindade. Portanto, nossa idéia de defender a verdade como um valor universal vai contra a atitude do antropólogo, que deveria ter preferido dizer a verdade à mentir.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Mosaico étnico-racial

Na Interdisciplina Questões Étnico-Raciais na Educação: Sociologia e História no enfoque II, nos foi proposto a elaboração de uma atividade e a posterior aplicação com a turma de alunos, sobre o seguinte assunto, (Diversidade na escola: mosaico étnico-racial). Então realizei a atividade conforme o solicitado. Porém me surpreendi com o envolvimento, participação e desempenho dos meus alunos na realização da atividade proposta que ficou muito interessante.



Esta atividade, foi realizada conjuntamente com as turmas 2 A 3 e 2 A 4, de segundo ano.
Inicialmente, foi pedido para os alunos conversarem com a família sobre a sua origem.
Na aula, a maioria dos alunos contou o que família havia falado em casa.
Logo após foi realizado a leitura do poema:

GENTE

Tem gente de todo jeito:
Gente pra quem quiser ver
Gente grande e pequena,
Gente que não quer crescer.

Gente que fala, gente que ouve,
Gente que fica emburrada,
Gente que corre, que dança
Gente que anda sentado.

Tem gente de todo jeito:
Gente pra quem quiser ver
Gente de cabelo preto,
Gente de cabelo loiro.



Gente de cabelo liso, crespo
Fino ou anelado
Gente de olhos castanhos
Azuis ou puxados.

Todos têm seu papel
E um lugar neste mundão.
Cada um com sua vida,
Cada um com seu jeitão.

Jane Emirene

Após a leitura do poema dialogamos sobre o mesmo.
Então pedi para formarem duplas. Observar o colega e fazer um desenho. Quando os alunos terminaram o desenho, formamos um círculo, onde falaram sobre as características pessoais do seu colega. Primeiramente falar o nome do colega depois sobre seu cabelo, sua pele, seus olhos, do que gosta de comer, brincar e o que descobriu de interessante.
Continuando o trabalho, propus para a turma recortar de revistas fotos de pessoas com características semelhantes as suas, para montarmos um painel representando um desenho. Então houve várias sugestões para a montagem do nosso painel. Realizamos uma votação e a mais votada foi o navio.
Após a realização do trabalho a turma foi questionada e chegou a seguinte conclusão: Confeccionamos o nosso mosaico- étnico racial para mostrar a nossa descendência.
Observamos o nosso mosaico étnico-racial e definimos que ele simboliza as viagens dos nossos antepassados, as mudanças de um lugar para o outro, o encontro nos lugares distantes, a união e laços de amizades com pessoas diferentes.
A turma apresentou um grande envolvimento na realização do trabalho, participando de uma maneira construtiva, demonstrando compreensão e naturalidade com o tema étnico- racial desenvolvido na atividade proposta.
Observaram que somos uma mistura de raças e somos todos diferentes, cada pessoa apresenta suas características
de acordo com sua família.
Aqui as o registro dos alunos confeccionando o trabalho e mais abaixo, está à foto do nosso Mosaico étnico_racial.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Ação: Proposta de Atividade



O tema da nossa aula de Psicologia foi a Ação que, segundo a epistemologia genética é promotora de aprendizagem. Piaget acreditava que a aprendizagem acontece a partir da ação do sujeito, sendo que essa ação pode ser física ou mental.
Então a partir das leituras sugeridas que me possibilitaram muitas aprendizagens. Com o desafio proposto pela professora parti para a ação e apresentei o seguinte trabalho.

ATIVIDADE DO:

PALHAÇO SABIDO


Trabalho elaborado para minha turma de segundo ano.
O objetivo da atividade é construir o conceito de adição e subtração simples.
As tarefas devem ser realizadas em grupo.
São necessários os seguintes materiais para a realização deste trabalho
Cartolina, tesoura, Papel crepom, Lã,Canetas hidro cor, Fichas com atividades, Caixa de sapato, Lápis, borrachas, Garrafas, Livros, Folhas.
Os procedimentos para a realização deste trabalho é o seguinte:
Desenhar um palhaço na cartolina e recortá-lo. Desenhar, com canetas hidro cor, o rosto do palhaço. Com a lã fazer os cabelos e utilizando o papel crepom fazer uma gravata.
Com um pedaço de cartolina, fazer três bolsos. Um na camisa e os outros dois na calça.
Preparar cartões com as atividades do palhaço sabido.
Afixar o palhaço na parede da sala ou no mural e apresentá-lo a turma, dizendo que o palhaço sabido trouxe várias atividades, que estão no seu bolso, para a turma se divertir, através da realização das mesmas.
Iniciam-se as atividades, sorteando um aluno de cada vez , para pegar o cartão, com as tarefas no bolso do palhaço sabido.
Após ter o seu nome sorteado, o aluno deverá ir buscar o cartão no bolso do palhaço e entregar para a professora, que lê a tarefa para o grupo realizar.
Sobre a mesa há 5 livros e no armário há mais 2. Reunindo todos os livros
quantos livros teremos?
Um aluno tem 6 lápis. Seu colega tem 3. Reunindo todos os lápis em uma classe, quantos lápis eles terão?
Pode ser feito outras cartinhas, variando as quantidades.
Distribuir uma folha de papel para cada aluno, onde estão desenhados três círculos de cores diferentes (azul, vermelho e verde ). A professora Pede às crianças
que coloquem no círculo vermelho 3 lápis e no círculo azul, 2. Feito isto, peça que juntem, no círculo verde todos os lápis.
Questionamentos: Quantos lápis estão reunidos no círculo verde?
Repetir a esta atividade várias vezes, alterando a quantidade de objetos e a forma de apresentação.
Solicitar que um aluno coloque 5 borrachas dentro de uma caixa. Depois, pedir que ele retire 3 e que ao final verifique quantas ficaram na caixa. Também variar a quantidade e os objetos.
Solicitar, para alguns alunos formar, na frente da turma, uma fila (até 9). Pedir a um aluno, que não esteja na fila, que observe a quantidade de colegas na fila e depois vire de costas. Sem falar, retire alguns alunos da fila e diga à criança de costas que se vire. Em seguida, perguntar:
Quantos colegas havia na fila?
Quantos colegas ainda ficaram?
Quantos saíram?
Repetir a atividade com outros alunos, sempre mudando o número de alunos da fila.
Desenhe 6 pirulitos e depois pinte 4.
Após a realização da atividade, responda:
Quantos pirulitos você desenhou?
Quantos você já pintou?
Quantos faltam pintar?
Agora pinte os pirulitos que ainda faltam pintar.
Colocar sobre a mesa 2 agrupamentos de garrafas, um com 3 e o outro cinco.
Pedir a um aluno que complete o segundo grupo e responder a seguinte questão:
Quantas garrafas você precisou colocar para que as quantidades ficassem iguais?

O mundo do objeto fornece o conteúdo (assimilação), o mundo do sujeito cria
novas formas (acomodação), a partir das formas dadas (reflexos) na bagagem
Hereditária. Posteriormente, as próprias formas, construídas por este processo de
Abstração reflexionante, transformam-se em conteúdos a partir de cuja assimilação
constroem-se novas e mais poderosas formas. É a ação do sujeito que constrói
este novo e fascinante mundo: o mundo do conhecimento – como forma e como
conteúdo (BECKER, 2001a, p. 20)

Através da manipulação de variados materiais concretos, experimentação, diálogo, questionamentos, erros, interação, variação de atividades, os alunos irão construir o conceito da adição e subtração trabalhado na atividade proposta.
Através da atividade é desenvolvido o cálculo de maneira prazerosa, interessante possibilitando a interação entre os alunos, com ajuda mútua que leva a construção da autonomia.
Análise: Através da atividade proposta os alunos manipulam diversos materiais, construindo e formulando hipóteses, refletindo, acontecendo dessa maneira o processo de assimilação e acomodação. De uma maneira lúdica os alunos construirão novos conhecimentos.

Argumentação

Na interdisciplina de Filosofia da Educação, no primeiro trabalho realizamos uma leitura bem interessante de um texto explicativo sobre argumentação. Após foi solicitado a seguinte atividade: Formalizar cinco argumentos, indicando premissas e conclusão.
Aparentemente o trabalho parecia simples, mas ao realizá-lo exigiu-me novas leituras e reflexão para a execução da tarefa proposta.

Link do trabalho



https://www.ead.ufrgs.br/rooda/webfolio/abrirArquivo.php/Usuarios/16724/Disciplinas/9284/argumento_nilsadasilva.doc

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Ancestralidade


A primeira atividade da interdisciplina Questões Étnico-raciais na Educação foi muito significativa. Pois pude observar fotos minhas e de meus familiares. Revi fotos de momentos felizes e inesquecíveis observando os detalhes atentamente com um olhar crítico, percebendo minha ancestralidade. Através do trabalho percebi não só as características físicas, mas também a cultural que herdei, que constituem a minha identidade. Aprendendo a nos conhecer, podemos compreender melhor o nosso semelhante.
É um assunto que aguça a curiosidade, principalmente das crianças que em sua maioria tem muitos questionamentos sobre sua descendência. Portando é um assunto bem rico, para ser trabalhado na sala de aula

domingo, 3 de maio de 2009

Identificando epistemologias


Realizei, a atividade identificando epistemologias da Interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da psicologia II com as leituras sugeridas. Os diferentes modelos pedagógicos e epistemológicos apresentados no texto de Fernando Becker, nos remetem a uma reflexão sobre as práticas adotadas em sala de aula.
À medida que ia lendo, percebia este processo enquanto aluna há alguns anos atrás e também agora enquanto aluna do curso de graduação, percebendo nitidamente a diferença entre ambos. Também evidenciei minha prática docente. Através do trabalho, e também da nossa aula presencial que foi muito esclarecedora, com muita interação. Ficou claro o quanto é importante, o professor identificar as epistemologias no processo de aprendizagem, levando a refletir sobre sua prática docente.

Link do meu trabalho

https://www.ead.ufrgs.br/rooda/webfolio/abrirArquivo.php/Usuarios/16724/Disciplinas/9279/identificando_epistemologias.doc

terça-feira, 21 de abril de 2009

RESUMO: LÁPIS, PAPEL E COMPUTADOR


A primeira atividade do Seminário Integrador VI, foi muito interessante. A proposta do trabalho consistiu em realizar um resumo do texto: Lápis, papel e computador em grupo. Uma tarefa aparentemente simples, mas que proporcionou, diálogo interação, análise, reflexão. Esta atividade resultou para mim em muitas aprendizagens. Coloco abaixo o trabalho do grupo.



LÁPIS, PAPEL E COMPUTADOR



(RESUMO DO TEXTO DE GISELDA SEKEFF)


ELABORADO POR: Cleide - Carla Sperafico - Elizabeth Koch - Elsa - Luciane Dutra e Nilsa




O referido texto relata várias experiências de como o uso da tecnologia digital pode auxiliar na educação dos alunos, sendo necessário que os mesmos sejam orientados pelos professores, utilizando ferramentas digitais, como internet de forma crítica,
analisando os dados pesquisados, interpretando e comparando as informações, desenvolvendo sua aprendizagem com autonomia e responsabilidade.
No Brasil é crescente o número de escolas que utilizam as tecnologias da informação como ferramentas de aprendizagem: na cidade de Piraí (RJ), os alunos usam notebooks de baixo custo, para suas pesquisas e trabalhos; em São Paulo, é utilizada a lousa digital, que funciona como uma tela de computador, sensível ao
toque; em Brasília, uma menina de nove anos buscou na internet, como fazer uma maquete do Sistema Solar; também um menino de onze anos projetou um robô coletor de lixo, utilizando-se desta tecnologia.
A utilização destes recursos, vem demonstrando mudanças no perfil dos alunos, que mostram maior interesse em estar na escola, sentindo-se mais atraídos, valorizados e motivados pelo uso das tecnologias no ambiente escolar, explorando seu potencial nas aulas. No nosso contexto ainda são poucas as iniciativas que percebem que a tecnologia é um valioso recurso para a aprendizagem, pois na maioria das vezes, os laboratórios de informática são usados como um fim em si mesmos, de forma
restrita, não produzindo conhecimento.
O Brasil investe pouco na compra de equipamentos de informática, em função do alto custo, como também na formação de profissionais que saibam utilizá-los como ferramenta de qualificação da educação.
No mundo atual, não existe a possibilidade de vivenciar uma educação que não contemple as tecnologias digitais, pois nessa era de globalização, é necessária uma troca de informações de forma rápida, conectando todas as culturas, incluindo e preparando às novas gerações para essa realidade.

Início do VI Semestre


Estamos no VI Semestre e aqui o registro de mais uma fase, da minha caminhada no PEAD, pois estudar também é repartir, saber colaborar, dividir para multiplicar nossos saberes, qualificar nossa prática docente.